Mulher é encontrada amarrada e com boca fechada por alfinete
Uma esteticista de 37 anos foi encontrada presa dentro de um carro na noite de domingo, em Araçatuba (SP), com as mãos e os pés amarrados com fita adesiva e a boca fechada por um alfinete. A mulher também tinha palavras como “vaca” e “calada” escritas a caneta na barriga, e trazia uma carta com […]
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Uma esteticista de 37 anos foi encontrada presa dentro de um carro na noite de domingo, em Araçatuba (SP), com as mãos e os pés amarrados com fita adesiva e a boca fechada por um alfinete. A mulher também tinha palavras como “vaca” e “calada” escritas a caneta na barriga, e trazia uma carta com frases ameaçadoras, escritas com recortes de revista, em uma das mãos. O carro estava ligado e tinha uma mangueira conectada ao escapamento, com a ponta dentro do veículo, que estava estacionado na casa da vítima.
Segundo a Polícia Civil, a mulher só não morreu asfixiada pela fumaça do carro porque, mesmo amarrada, ela conseguiu enviar mensagens pelo telefone celular ao ex-marido, que foi até casa dela e a resgatou antes de chamar os policiais. Em estado emocional abalado e com ferimentos no corpo, a mulher foi levada para atendimento médico na Santa Casa de Araçatuba, de onde foi liberada na madrugada desta segunda-feira.
O caso intrigou a polícia de Araçatuba. “Nunca vi nada semelhante em meus 25 anos de profissão”, disse nesta segunda-feira o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araçatuba, Marcelo Cury, ao comentar o caso. A mulher, cujo nome não foi divulgado, disse ao ex-marido e aos policiais que teria sido atacada por um homem negro, alto e forte, que estava vestido com uma farda. “Ela disse que era uma farda militar, mas que não se tratava de uma farda da PM”, disse o delegado.
Pode parecer algo passional, mas acho que seria difícil a possibilidade de um desconhecido atacar aleatoriamente uma vítima para fazer o que fez”, afirmou o delegado. “Ela disse que não conhece o agressor, mas para que alguém que não a conhecia faria isso?”, completa.
Questionado sobre a possibilidade de ser um crime encomendado, Cury respondeu: “se foi alguém pago para praticar o crime, esse alguém teria sido rápido, teria matado logo a vítima, usado uma arma. Poderia ter dado um tiro e ido embora, não iria colocar a mulher numa situação vexatória como aquela”, justificou. “Mas não descartamos nenhuma hipótese”, disse o delegado.
Segundo Marcelo Cury, a cena do crime, especialmente o carro ligado com a mangueira no escapamento, não deixa dúvidas sobre a intenção do agressor de matar a vítima. O caso está sendo apurado como tentativa de homicídio pela polícia de Araçatuba. Sobre a participação do ex-marido, Cury acha que ele não é suspeito. “O ex-marido não deve ser suspeito porque senão, a vítima não pediria ajuda para ele”, disse.
De acordo com o delegado, a mulher deve ser ouvida ainda nesta segunda-feira. “Ela passou por momento psicológico muito intenso, vamos dar um tempo para ela se recuperar e depois ouvi-la, mas vamos tentar para que isso seja feito ainda hoje.”
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