MS Florestal 2013 e lançamento de projeto visam fomentar economia de MS
Um café da manhã agendado para o dia 22 deste mês marcará o lançamento de um dos maiores eventos para o setor florestal e do projeto que facilitará a obtenção de dados para a economia do Estado. O MS Florestal 2013 será o 3º Congresso de Florestas do Mato Grosso do Sul, que acontecerá em […]
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Um café da manhã agendado para o dia 22 deste mês marcará o lançamento de um dos maiores eventos para o setor florestal e do projeto que facilitará a obtenção de dados para a economia do Estado. O MS Florestal 2013 será o 3º Congresso de Florestas do Mato Grosso do Sul, que acontecerá em Bonito nos dias 9, 10 e 11 de abril. Mas o lançamento para a imprensa será em conjunto com o projeto Indicadores Econômicos.
O diretor executivo da Associação Sul-mato-grossense Produtores e Consumidores de Florestas (Reflore MS), Dito Mário, destaca que as cadeias produtivas da silvicultura no Estado estão em processo de ascensão, que vão desde a produção do ferro gusa utilizando o carvão vegetal, até as produções de celulose e papel.
Hoje, segundo ele, o setor gera cerca 65 mil empregos no Mato Grosso do Sul e área plantada com eucalipto – matéria-prima para todas as cadeias produtivas– já se encontra em quase 600 mil hectares. “O MS Florestal 2013 terá como tema a competitividade do setor, envolvendo questões que alavanquem toda a cadeia produtiva”, diz Dito Mário.
O Sistema Famasul lançará no dia 22, o Projeto Indicadores Econômicos,que consiste numa parceria envolvendo a UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), Aprosoja e Fundems.
De acordo com a economista Adriana Mascarenhas, o projeto surgiu com o propósito de construir indicadores que possibilitem uma análise econômica detalhada do Estado, a partir de dados como Produto Interno Bruto (PIB), Valor Bruto da Produção (VBP), oferta total a preços básicos, impostos, exportação e importação interestaduais e internacionais, consumo das famílias, gastos do governo, investimento nas empresas, remuneração e mão de obra.
Todos os setores que fazem parte da economia do Estado serão incluídos no Projeto Indicadores Econômicos. No caso da silvicultura, esta inclusão se dará a partir do próximo porque na época em que o projeto foi planejado as cadeias produtivas florestais ainda eram incipientes.
Segundo a economista Adriana Mascarenhas, a partir dos indicadores foi construída MIP (Matriz Consumo Produto) para o Mato Grosso do Sul. “Com a MIP, é possível perceber questões estruturais da economia estadual através dos índices de ligação para frente e para trás. Estes indicadores representam o quanto setor demanda dos mais setores (para trás) e quanto o setor é demandado dos setores restantes de uma economia (para frente)”, detalha Mascarenhas.
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