Motorista aparentemente embriagado atropela motociclista em Campo Grande

Uma motociclista de 35 anos ficou ferida na tarde desta sexta-feira (1º), após a motocicleta que ela conduzia ser atingida na traseira por um carro de passeio, conduzido por um motorista aparentemente embriagado. O acidente aconteceu por volta das 17h30, na avenida Ernesto Geisel, próximo ao cruzamento com a rua Graúna, no bairro Guanandi. De […]

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Uma motociclista de 35 anos ficou ferida na tarde desta sexta-feira (1º), após a motocicleta que ela conduzia ser atingida na traseira por um carro de passeio, conduzido por um motorista aparentemente embriagado. O acidente aconteceu por volta das 17h30, na avenida Ernesto Geisel, próximo ao cruzamento com a rua Graúna, no bairro Guanandi.

De acordo com a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), o acidente envolveu uma motocicleta Honda Fan, placa HTR-2240, pilotada pela auxiliar administrativo Ana Luzia Soares Picaz e um veículo Chevette, placa HRA-6008, dirigido pelo pedreiro Luiz Inácio da Silva, 45 anos. Os dois veículos seguiam no sentido centro-bairro. A condutora da motocicleta teve escoriações, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e  encaminhada consciente e orientada para a Santa Casa.

Ainda conforme a Ciptran, o condutor do carro apresentava forte odor etílico. Ele confirmou a reportagem do Midiamax que havia ingerido duas cervejas e disse não se lembrar do momento do acidente. O pedreiro irá realizar o teste de alcoolemia e caso seja confirmada a embriaguez, ele será encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Após o acidente, populares tentaram linchar o condutor. O carro será guinchado, pois a documentação do veículo está atrasa e ele não está portando a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

A motociclista seguia do trabalho para casa, no bairro Aero Rancho, junto com uma amiga, a auxiliar financeira Cristiane Souza, 30 anos, que também pilotava uma motocicleta e viu o acidente. Cristiane relatou que as duas trafegavam na faixa da direita quando o acidente aconteceu. “Eu vi o carro correndo muito e aproximando, só deu tempo de eu tirar a motocicleta para a faixa do meio. Quando ele acertou a traseira da moto dela, eu só a vi voando”, relatou. A auxiliar financeiro diz ainda que a acredita que o carro estivesse a mais de 100 km/h.

Moradora da região, a professora Sirlei de Matos Rodrigues, 42 anos, confirmou que é comum veículos trafegarem em alta velocidade pela avenida. “Esse trecho deveria ter uma lombada, pois no horário de pico, maioria passa a mais de 100 km/h”, destacou. Segundo a professora, no momento do acidente, o condutor realizava manobras de zigue-zague na pista.

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