Morre aos 64 anos o empresário Julio Alamy

O empresário Julio Alamy, 64, faleceu na tarde deste sábado, em Uberlândia (MG), onde se encontrava desde o dia de finados, para onde viajou para prestar homenagem aos seus pais, lá sepultados. Após exame de rotina, foi submetido a colocação de um stent. O procedimento de colocação do stent causou complicações e, nesta sexta-feira, o quadro clínico […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O empresário Julio Alamy, 64, faleceu na tarde deste sábado, em Uberlândia (MG), onde se encontrava desde o dia de finados, para onde viajou para prestar homenagem aos seus pais, lá sepultados.

Após exame de rotina, foi submetido a colocação de um stent. O procedimento de colocação do stent causou complicações e, nesta sexta-feira, o quadro clínico se agravou com a ocorrência de embolia e necrose da aorta.

Mineiro de Araguari, Julio deixa uma filha, Juliana Orsi Alamy, 32 anos, casada, que reside em Goiania. Era casado com Maria Cristina Desidério.

Julio veio para Campo Grande em 1973, após se formar em engenharia, para fazer a obra do DNOS de canalização da rua Maracaju, como engrenheiro de uma empresa mineira.

Após a conclusão da obra, fixou-se em  Campo Grande e foi um dos fundadores da Cobel Engenharia, da qual permanecia como um dos sócios-proprietários até hoje.

Desde lá, teve ascendente carreira profissional e empresarial. Participou de 90% das obras de saneamento de Campo Grande, de todo o sistema de abastecimento de água da Capital, construção do Hospital Rosa Pedrossian, canalização dos córregos Prosa e Segredo, dentre inúmeras outras.

No interior, participou de diversas obras, como construção de estradas (asfato de Jardim a Porto Murtinho) e o saneamento em diversos municípios, como Três Lagoas e Paranaíba, entre tantas outras espalhadas pelo estado.

Como sócio da Cobel Engenharia, foi um dos compradores da Águas Guariroba por ocasião da privatização levada a efeito na gestão do prefeito André Puccinelli.

Além da capacidade profissional, Julio era reconhecido pela diplomacia e jeito dócil de ser. Era querido e muito amigos dos amigos. Em 30 de junho de 2004, por proposição do deputado Antonio Carlos Arroyo, recebeu o título de cidadão sul-mato-grossense.

A notícia do falecimento de Julio abalou os amigos em Campo Grande. “Perdi um irmão”, declarou o empresário Antonio Fernando de Araujo Garcia, amigo inseparável de Julio.

O engenheiro Cleyton Rocha afirmou que perdeu um pai, um irmão e um amigo. Júlio foa a pessoa que tive mais relacionamento na vida profissional e como pessoa era unanimidade. “Não se econtra uma só pessoa que não gostasse ou falasse mal do Julio”, disse.

O empresário Carlos Naegele, vizinho de Julio, afirmou que Julio era um ser humano diferenciado, um profissional que apesar de seu sucesso mantinha a humildade do “bom mineiro”. “Era carismático, muito educado e genereso. A saudade de sua voz mansa permanecerá para sempre no coração de seus amigos”.

O velório e sepultamento serão em Uberlândia, onde residem os familiares e estão sepultados seus pais.

Conteúdos relacionados