Morador denuncia formação de lixão em área de preservação em Dourados

O design gráfico douradense Márcio Rycardo Borba de Oliveira, morador do bairro Jardim Água Boa, procurou a reportagem para reclamar de uma situação que, segundo ele, está “terrível de se conviver” e “cada dia mais insustentável”. Um lixão que se forma na rua Leônidas Alem, que fica em uma área de preservação ambiental próxima ao […]

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O design gráfico douradense Márcio Rycardo Borba de Oliveira, morador do bairro Jardim Água Boa, procurou a reportagem para reclamar de uma situação que, segundo ele, está “terrível de se conviver” e “cada dia mais insustentável”.

Um lixão que se forma na rua Leônidas Alem, que fica em uma área de preservação ambiental próxima ao Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão, o Jorjão, têm sido um incômodo à rotina de moradores do local, como é o caso de Oliveira.

“É terrível a situação, já reclamamos na prefeitura, na secretaria de serviços urbanos, e no Imam [Instituto do Meio Ambiente] também, mas ano passado foi a mesma coisa e só vieram limpar, e apenas uma vez, quando a situação estava insustentável”, relatou.

Segundo o design gráfico, animais mortos, entulho, objetos, entre outros itens são jogados no local por integrantes da própria vizinhança, e o acúmulo de lixo tem atraído animais peçonhentos que oferecem risco.

“Algumas pessoas do próprio bairro vem jogar lixo aqui e colaboram para essa sujeira toda, o que é uma total falta de bom senso com o lugar onde vive e com os vizinhos que têm de conviver com um cheiro insuportável e os animais que são atraídos”.

Além do problema relacionado à sujeita, o morador reclamou também do fato do abandono da área incentivar a presença constante de usuários de drogas, que se ‘infiltram’ na mata que fica próxima ao Córrego Rêgo D’Água para consumir entorpecentes.

“A gente chega com a família em casa e várias vezes acaba dando de cara com pessoas saindo do mato com aparelhos eletrônicos na mão, entre outras coisas. Virou um ponto de consumo de drogas, o que é um risco também para a segurança das pessoas aqui do bairro. Chamamos a Guarda Municipal, eles vem, mas a realidade é que precisa ter uma fiscalização aqui para impedir que as pessoas joguem lixo, afinal é até uma área de preservação, e também para impedir que esses usuários de droga se concentrem aqui”, finalizou Oliveira.

A reportagem procurou o secretário municipal de serviços urbanos, Luís Roberto de Araújo e foi informado que verificará pessoalmente a situação no local, para promover a limpeza da área.

No entanto, o secretário ressaltou que no caso de se tratar efetivamente de uma área de preservação (como indica uma das fotos enviadas pelo morador), a responsabilidade de fiscalização é do Imam (Instituto do Meio Ambiente).

Representante do instituto também foi procurado para falar sobre o assunto, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno.

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