Menina de 12 anos sofre traumatismo craniano leve após briga em escola
A mãe da estudante que fez um boletim de ocorrência, tem medo que filha sofra algum tipo de represália na escola, após o incidente.
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A mãe da estudante que fez um boletim de ocorrência, tem medo que filha sofra algum tipo de represália na escola, após o incidente.
Uma estudante de 12 anos sofreu traumatismo craniano leve após ser agredida por outra estudante dentro de uma escola municipal, em Campo Grande. A mãe da estudante do 7º ano, acadêmica de arquitetura e urbanismo, de 29 anos, fez boletim de ocorrência e teme represálias contra a menina dentro da Escola Municipal Ione Catarina Gianotti Igydio, no bairro Noroeste em Campo Grande.
Ela e outra adolescente de 14 anos, desentenderam-se no momento em que estavam na fila, para entrar na sala de aula na manhã de sexta-feira (17).
De acordo com a menina de 12 anos, a briga foi causada por implicância da outra jovem, que a empurrou, momento em que se iniciou a confusão.
Segundo a estudante, as duas caíram ao chão, momento em que bateu a cabeça e posteriormente levou um chute, do irmão da adolescente de 14 anos, aluno do 9º ano. “O irmão dela me deu um chute no estômago, ai eu bati a cabeça de novo em uma barra de ferro”, conta.
Na coordenação, ela conta que não estava enxergando direito. A menina também disse que voltou a sala de aula, e ainda não enxergava normalmente, além de não conseguir escrever.
Ela lembra que ainda tentou voltar à coordenação, para pedir ajuda, porém como faltavam 10 minutos para o final da aula do dia, resolveu esperar e ir pra casa, amparada por duas colegas.
“Ela chegou caindo na cama, não quis falar, não dei muita importância, achei que era confusão de coleguinhas”, disse a mãe. “Só que ela almoçou e vomitou, foi para a casa da avó, onde dormiu a tarde inteira e vomitou quatro vezes”, lembra.
Ela foi levada, então, à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, e foi liberada às 2h, do sábado (18). “A médica disse que ela sofreu um traumatismo craniano”.
A adolescente acredita que possa sofrer perseguição, pelo fato de ser estudiosa, fator que poderia despertar algum tipo de inveja.
A mãe também relata, o caso da outra filha, essa de 11 anos, aluna do 6º ano também da mesma escola. “Eu sofro bullying, há cinco anos na escola”, diz a aluna. A mãe conta, que outros alunos fazem chacotas por causa do cabelo da filha.
O Midiamax entrou em contato, com a professora Elaine Melo, diretora adjunta da escola. Elaine contou que depois da confusão e conversa com os pais das alunas, o fato foi superado. “As vezes vem com alguma briga lá de fora, se for mais grave, orientamos que procurem as autoridades”, diz.
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