Programa que deveria permitir marcação de consultas pelo telefone nunca foi implantado e já custou R$ 9 milhões aos cofres públicos. Como tem verba federal, caso é investigado agora pelo DataSUS.

Membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, deputados estaduais Junior Mochi (PMDB) , Amarildo Cruz  (PT)e o Lauro Davi (PSB), estiveram reunidos a portas fechadas com cinco integrantes do Ministério da Saúde, no início da tarde desta quinta-feira (31), que ficam até segunda-feira em Campo Grande para acompanhar a execução do Gisa (sistema de Gerenciamento de Informações em Saúde). 

A equipe do  Ministério visitou alguns locais para constatar como está o sistema em Mato Grosso do Sul, mas não informaram a conclusão das vistorias.

Segundo o presidente da comissão, Amarildo Cruz (PT), a reunião foi produtiva. “Trocamos informações e com isso teremos mais elementos para anexar ao relatório”, disse. O relatório deve ser concluído até o dia 23 de novembro, quando será acionado o Ministério Público Federal.

Orçado em quase R$ 10 milhões, o Gisa deveria ter sido concluído em um ano, entretanto, até dezembro de 2012, 95,4% da implantação tinha sido realizada e 96% do projeto foi pago, o equivalente a R$ 9,8 milhões. O serviço foi contratado durante a gestão do ex-prefeito, Nelson Trad Filho (PMDB).

(Editado as 13h30 para acréscimo de informações)