Médicos descartam infarto em José Genoíno; petista continua internado

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal divulgou, na tarde desta sexta-feira, um boletim médico sobre o estado de saúde do deputado federal José Genoíno, um dos 11 presos no último dia 15 pelo mensalão. Segundo os médicos, a hipótese de infarto foi descartada, mas Genoíno continuará internado por causa de um pico de pressão. […]

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O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal divulgou, na tarde desta sexta-feira, um boletim médico sobre o estado de saúde do deputado federal José Genoíno, um dos 11 presos no último dia 15 pelo mensalão. Segundo os médicos, a hipótese de infarto foi descartada, mas Genoíno continuará internado por causa de um pico de pressão. Não há previsão de alta para o deputado.

O ex-presidente do PT sofre de problemas no coração e, segundo as informações passadas pelo seu advogado, ele teria tido um “princípio de infarto” nesta quinta-feira.

Genoíno estava recluso no presídio da Papuda, em Brasília, junto com figuras do PT também condenadas no mesmo caso como José Dirceu e o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares.

Joaquim Barbosa, presidente do STF, autorizou Genoíno a ser examinado e o ex-presidente do PT foi levado para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Barbosa autorizou na tarde de ontem que se cumpra temporariamente a pena em regime domiciliar ou em hospital até que uma junta médica realize uma nova avaliação do estado de saúde do deputado.

O ex-presidente do PT, ex-guerrilheiro que combateu a ditadura militar (1964-1985), faz parte do grupo de 11 de 25 condenados do mensalão que começou a cumprir imediatamente as penas de prisão e que aguarda novo julgamento pelo crime de formação de quadrilha.

A presidente Dilma Rousseff manifestou na quarta-feira sua “preocupação” pelo estado de saúde de Genoíno, quem, explicou, toma “anticoagulantes” devido a uma “doença extremamente grave no coração”.

Genoíno foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por ter feito parte da rede de corrupção montada pelo PT durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso provocou a pior crise política da gestão de Lula (2003-2010).

De acordo com a decisão de Barbosa, a junta médica deverá estabelecer “se para o adequado tratamento do condenado, é imprescindível que permaneça em sua residência ou internado em uma unidade hospitalar”, informou o STF em comunicado.

A decisão do Supremo foi tomada depois que a defesa de Genoíno pedisse a mudança do condenado para um “estabelecimento de prisão adequado”, mais próximo de sua residência, em São Paulo, ou para que seja concedido o regime semiaberto, como consta de sua condenação.

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