Kleina e Palmeiras não entram em acordo e saída do técnico fica mais próxima

A nova proposta do Palmeiras para o técnico Gilson Kleina não foi do agrado do treinador. O comandante alviverde se reuniu com a diretoria nesta segunda-feira, na companhia de seu agente, para rediscutir o contrato e combinar de bater o martelo nesta terça-feira. No entanto, a conversa não rendeu frutos e um novo encontro está […]

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A nova proposta do Palmeiras para o técnico Gilson Kleina não foi do agrado do treinador. O comandante alviverde se reuniu com a diretoria nesta segunda-feira, na companhia de seu agente, para rediscutir o contrato e combinar de bater o martelo nesta terça-feira. No entanto, a conversa não rendeu frutos e um novo encontro está marcado para o fim da tarde de hoje, na Academia de Futebol, para tentar resolver de uma vez por todas.

Segundo Anderson Suave, agente do treinador, ambas as partes ainda não entraram em um acordo sobre os termos salariais. “Conversamos ontem [segunda], mas não conseguimos um consenso. Como já disse o Kleina, queremos algo bom para ambas as partes. A decisão não passa dessa nova reunião”, disse ao UOL Esporte.

Suave, porém, não quis dar uma estimativa do que pode acontecer, embora admita que não está com um ânimo muito otimista. “Vamos esperar, não dá para falar no que pode acontecer por enquanto”, afirmou. O treinador, contudo, está inclinado a não aceitar essa nova proposta, a não ser que seja muito vantajosa do ponto de vista financeiro. Ele considera que o constrangimento causado pela situação já chegou ao limite.

Como publicou o UOL Esporte, o comandante alviverde sente-se inseguro com o que lhe foi oferecido e quer ter alguma espécie de multa rescisória, que não constava no primeiro modelo de contrato proposto pela diretoria palestrina para sua renovação. Esse é o principal ponto de divergência na negociação.

O estafe do técnico considera essencial a multa rescisória porque acha que, caso Kleina comece o Campeonato Paulista sem mostrar resultado já nas primeiras rodadas, ele seria dispensado. Como o contrato que lhe foi oferecido era por produtividade e sem multa, ele sairia sem receber nada.

Inicialmente, a cúpula do time do Palestra Itália ofereceu ao treinador um do salário 30 % mais baixo do que o atual e remuneração extra caso a equipe conquiste títulos ou cumpra metas determinadas. O Palmeiras pretende implementar esse esquema de remuneração por produtividade também com jogadores.

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