Khrystal sugere armação no ‘The Voice Brasil’, mas volta atrás: ‘Conotação ruim’

Faltando uma semana para sua final, o “The Voice Brasil” se vê envolto em uma polêmica. Chateada, a participante Khrystal, eliminada do time de Claudia Leitte na semana passada, fez um desabafo em sua conta no Facebook, sugerindo fraude nos resultados do reality show musical.

Após fazer sucesso cantando “A Carne”, de Elza Soares, a potiguar interpretou “Lamento Sertanejo”, de Dominguinhos, e deixou a disputa. “Quando a base chegou no meu e-mail, um dia antes de viajar, eu já sabia que era para me tirar”, escreveu ela.

“Comentei com todos de minha intimidade. Eu já estava fora, ficou evidente para mim. Mas tentei fazer o meu melhor, que não foi o suficiente para continuar”, finalizou a cantora, no Facebook.

Procurada por Purepeople nesta sexta-feira (20), Khrystal, no entanto, voltou atrás. Em entrevista por e-mail, a ex-participante do “The Voice Brasil” disse ter aumentado um pouco a situação ao escrever na rede social.

“A música não me foi imposta. Depois, lendo meu post, vi que exagerei quando me coloquei. Tinha acabado de chegar de viagem, mil pessoas me fazendo a mesma pergunta, falei por falar o que meu sentimento gritou naquela hora”, conta ela.

“Esqueci que as atenções estavam em cima de mim e que aquilo poderia ganhar uma conotação ruim, que foi o que acabou acontecendo um pouco. Em nenhum momento vi tramóia ou coisa do tipo. Fizeram uma escolha infeliz para a ocasião, só isso”, explica.

Segundo Khrystal, ela gostaria de ter cantado “Carcará”, de Chico Buarque. A cantora afirma ter dito isso para a produção, mas acabou cedendo. “Queria cantar algo mais enérgico. O público dor programa gosta desse tipo de apresentação”, avalia.

“Mas, como eles me deram carta branca para escolher ‘A Carne’, não achei nada demais acatar uma sugestão deles, mesmo sentindo que não avançaria na competição. O resultado provou que estava certa”, pontua.

Questionada se acredita em manipulação nos resultados do “The Voice Brasil”, Khrystal adotou um tom político. “Nos resultados não sei, mas o todo acho que alguém controla se não vira bagunça. É um programa de muita audiência, envolve muita gente. Acho natural que se tenha um controle”, encerra.