Investidores dizem que promotor de jogo no Ceará tem conta a pagar em Campo Grande

Além, de enfrentar a revolta dos dirigentes cearenses, que alegam não ter recebido aquilo que havia sido combinado, para a realização do jogo entre Portuguesa e Flamengo, na Arena Castelão, Fabiano Rodrigues, da Xaxá Produções, agora enfrenta problemas com investidores de Campo Grande. O empresário Marcos Yule, 29 anos, afirma que investiu R$ 220 mil […]

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Além, de enfrentar a revolta dos dirigentes cearenses, que alegam não ter recebido aquilo que havia sido combinado, para a realização do jogo entre Portuguesa e Flamengo, na Arena Castelão, Fabiano Rodrigues, da Xaxá Produções, agora enfrenta problemas com investidores de Campo Grande.

O empresário Marcos Yule, 29 anos, afirma que investiu R$ 220 mil para que o jogo acontecesse em Campo Grande, mas o evento foi transferido para Fortaleza e ele ainda tem uma quantia a receber.

“O Xaxá está falando que não deu calote e aos poucos as entidades estão encaminhando documentos comprovando. No entanto, no caso da Portuguesa, se ele pagou a conta, foi com o nosso dinheiro e queremos receber tudo de volta”.

Yule disse que dos R$ 220 investidos, ainda falta receber R$ 70 mil. “Como o jogo não aconteceu em Campo Grande o nosso contrato com ele estaria nulo e ele teria que devolver o dinheiro imediatamente. No entanto, quando cobramos ele falou que teríamos que ir a Fortaleza. E fomos, conseguindo receber uma parte”, afirmou.

O empresário disse ainda que formulou um Boletim de Ocorrência de estelionato, contra Xaxá, na polícia de Fortaleza, por entender que o crime foi cometido lá. No entanto, já está buscando informações jurídicas e tomará a mesma providência em Campo Grande para se precaver e garantir o recebimento da parte que falta do dinheiro investido.

O caso

O empresário Fabiano Rodrigues, o Xaxá, havia acertado com a Portuguesa, equipe mandante, que a partida contra o Flamengo, realizada no último domingo (27) seria disputada no Morenão. No entanto, vários fatores fizeram com que houvesse a transferência do jogo para Fortaleza.

A arrecadação atingiu aproximadamente R$ 800 mil e os gastos com a promoção foram de R$ 1,2 milhão. O empresário enfrentou dificuldades para efetuar os pagamentos e foi denunciado por estelionato pela Federação Cearense.

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