Índios desistem de enterro e corpo será levado para 2ª autópsia em Brasília

A família do indígena Oziel Gabriel, de 32 anos, desistiu de realizar o sepultamento hoje à tarde na aldeia Córrego do Meio, em Sidrolândia, a 79 quilômetros de Campo Grande, e o corpo será levado para Brasília (DF) para uma segunda autópsia. De acordo com o cacique da aldeia, Antônio Aparecido, o objetivo é dar […]

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A família do indígena Oziel Gabriel, de 32 anos, desistiu de realizar o sepultamento hoje à tarde na aldeia Córrego do Meio, em Sidrolândia, a 79 quilômetros de Campo Grande, e o corpo será levado para Brasília (DF) para uma segunda autópsia.

De acordo com o cacique da aldeia, Antônio Aparecido, o objetivo é dar todas as condições para a Polícia Federal identificar de qual arma partiu o tiro que matou o indígena durante a reintegração de posse nesta quinta-feira (30).

O atestado de óbito revela que ele morreu em decorrência do tiro de uma arma de fogo. No entanto, o laudo não indica que tipo de calibre é a arma. “Ficou muito vago e queremos esclarecimento do óbito”, afirmou o cacique.

Gabriel seria sepultado às 16h de hoje na reserva indígena. Inicialmente, a família do indígena negou o pedido para transferi-lo para Brasília.

O cacique voltou a defender que a segunda autópsia deve esclarecer quem matou o índio. A morte teve repercussão nacional e internacional.

O corpo será levado pela Secretaria Especial de Assuntos Indígenas, vinculada ao Ministério da Saúde. O velório segue na reserva até a chegada da equipe para levar o caixão para Brasília.

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