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Índios bloqueiam a rodovia MS-295 em Paranhos por demarcação de terras

Um grupo de indígenas está bloqueando nesse instante a Rodovia MS-295 que liga a cidade de Paranhos a MS-156, entre Amambai e Tacuru. Segundo informações da Polícia Militar, o bloqueio na rodovia estadual ocorre na região próxima ao Posto Fiscal e a Fazenda Colorado, a cerca de 30 quilômetros da cidade em Paranhos. Um ônibus […]
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Um grupo de indígenas está bloqueando nesse instante a Rodovia MS-295 que liga a cidade de a MS-156, entre Amambai e Tacuru. Segundo informações da Polícia Militar, o bloqueio na rodovia estadual ocorre na região próxima ao Posto Fiscal e a Fazenda Colorado, a cerca de 30 quilômetros da cidade em Paranhos.

Um ônibus de passageiros, da empresa Expresso Queiróz, que faz linha entre Amambai e Paranhos, estaria retido no bloqueio promovido pelos manifestantes, que seriam oriundos da Aldeia Arroyo Corá, em Paranhos. Uma equipe da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PRE) de Amambai está se deslocando neste momento para o local.

Reivindicações

O grupo indígena quer a aceleração do processo de demarcação das terras guarani-kaiowá e a indenização dos produtores rurais que hoje ocupam as áreas. As informações são de Toninho Dantas, da Skala Produções.

Segundo Dantas, que esteve no local agora a pouco e manteve contado com as lideranças, a manifestação é pacífica, mas os indígenas só irão liberar o tráfego na rodovia estadual, que é a única via de acesso pavimentada que liga a cidade da fronteira com o Paraguai com o resto do , mediante a presença de representantes da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e do Ministério Público Federal (MPF).

Várias reuniões têm sido realizadas pelos governos, Federal e Estadual, com a classe produtora e lideranças indígenas do Estado, em Mato Grosso do Sul para debater a questão, mas nenhuma solução prática foi adotada até agora, fator que tem provocado descontentamento nas comunidades indígenas que reivindicam a retomada de áreas consideradas por eles como “terras tradicionais”.

A falta de ações concretas do Governo em relação à questão, principalmente em relação aos povos guarani-kaiowá que habitam a região Cone Sul do Estado, tem deixado as lideranças indígenas apreensivas.

Existem rumores que, por conta da falta de ação do governo, em forma de protesto, células guarani-kaiowá estariam planejando ocupar a Fazenda Pinheirinho, situada na divisa entre Amambai e Tacuru e outra área de terra que inclusive pegaria parte do Assentamento Santa Relata, no município de Tacuru.

Conflitos entre indígenas e produtores pela terra já provocaram várias mortes e vem travando o desenvolvimento sócio-econômico de toda a região, no Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

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