Inadimplência medida pelo BC registra nível mais baixo desde outubro de 2011
A inadimplência do crédito com recursos livres para as pessoas físicas (famílias) ficou em 7,5% no mês de abril, o menor patamar desde outubro de 2011 (7,4%). O nível mais baixo da série do Banco Central (BC) foi registrado em março de 2011 (6,3%). De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A inadimplência do crédito com recursos livres para as pessoas físicas (famílias) ficou em 7,5% no mês de abril, o menor patamar desde outubro de 2011 (7,4%). O nível mais baixo da série do Banco Central (BC) foi registrado em março de 2011 (6,3%).
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, embora moderada, a redução abrange todas as modalidades para as pessoas físicas. Ele explicou que a queda na inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, ajuda a reduzir as taxas de juros cobradas pelos bancos.
Segundo Maciel, um dos fatores que têm levado à redução da inadimplência é a maior cautela dos bancos ao conceder crédito, com melhor avaliação do perfil do tomador. Além disso, ele citou que desde 2012 há mais debate sobre educação financeira no país. No ano passado, os bancos públicos lançaram estratégia de anúncio de redução de juros, seguidos por concorrentes privados, o que levou a maior debate sobre o crédito.
Maciel também citou que os brasileiros estão deixando operações de crédito com taxas mais altas, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito, e procurando empréstimos mais baratos, a exemplo do consignado em folha de pagamento. “Há busca por um crédito mais longo e mais barato. Saem de um cheque especial e rotativo [do cartão de crédito], crédito de curto prazo e caro, e buscam um mais barato”, disse.
A taxa de juros cobrada nos empréstimos a pessoas físicas (famílias) alcançou 24,3% em abril, de acordo com o BC, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a março.
No entanto, com a perspectiva do mercado financeiro de mais aumento na taxa básica de juros, a Selic, a tendência é que as taxas de juros cobradas tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas subam. “É natural se esperar que o aumento de taxa básica continue impactando o custo de captação e venha a atingir as taxas para as famílias e empresas”, disse Maciel.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.