Há 27 dias do natal, comércio tem árvore que canta e dança, neve artificial e até “decoração slim”

Dezembro está aí, na porta. O natal, logo ali. Chega em 27 dias. No centro de Campo Grande, a decoração, mesmo tímida em alguns pontos, já está convidativa. O tradicional vermelho e verde, cores-símbolos dessa época do ano, não falta. Tem lacinho, gorrinho, papai-noel e “frufru” para todo lado, da lanchonete à loja de eletrodomésticos. […]

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Dezembro está aí, na porta. O natal, logo ali. Chega em 27 dias. No centro de Campo Grande, a decoração, mesmo tímida em alguns pontos, já está convidativa. O tradicional vermelho e verde, cores-símbolos dessa época do ano, não falta. Tem lacinho, gorrinho, papai-noel e “frufru” para todo lado, da lanchonete à loja de eletrodomésticos.

O destaque fica para as casas especializadas que, no final do ano, ganham um brilho especial, novidades de encher os olhos e, claro, mais visitantes. O movimento aumenta, e o faturamento dobra, triplica. Não é à toa.

Árvore que canta, dança, decoração “slim”, perfeita para “apertamento”, e neve artificial, são só algumas das atrações tecnológicas, bem boladas, que tem feito muita gente colocar a mão no bolso em busca de um natal mais elegante, colorido e caro.

Gerente de uma loja de artigos natalinos no centro da Capital, Graciella Melgarejo Santos, de 28 anos, estima aumento de 120% nas vendas. Este ano, do novo estoque, a novidade é a neve artificial.

O pacotinho, de 50 gramas, custa R$ 150,00, mas o material, que vem compactado, rende a decoração de um presépio inteiro, daquelas grandes, estima a gerente. É que o “pó” aumenta à medida que recebe água. Virou febre. “É a sensação”, resume.

Mas não é só isso. A árvore que canta e dança é um sarro e a preferida das crianças. Funciona com três pilhas e tem até braços. É um bonequinho vestido de pinheiro. Para quem mora “apertado”, tem a “árvore slim”, própria para apartamento. O pinheiro tem a circunferência menor, para não atrapalhar a circulação.

Uma pequena, de 1,30 m, sem decoração, custa R$ 99,00. A de 1,80 m, também “lisa”, sai por R$ 180,00. Com arranjos básicos, populares, mas elegantes, pode sair a R$ 410,00.

Quem prefere o luxo e pode gastar, a dica é a árvore de três metros. Sem nada, o pinheiro sai por R$ 1.299,00. Com apetrechos populares, custa R$ 3 mil. Com bolinhas chiques, faixas caras e laços pomposos, a compra pode chegar, por exemplo, a R$ 7 mil ou até onde o gosto e o bolso do cliente permitirem.

Mas existem, nessas mesmas lojas, que vendem artigos de luxo, as opções “baratinhas”, para quem gosta de aproveitar o clima natalino, mas não pode gastar.

Em uma delas, um pinheiro pequeno, sem nada, sai a R$ 3,50. Decorado, com produtos comprados no mesmo lugar, sai a menos de R$ 15,00. Ainda em conta, tem as opções que custam o dobro desse valor, mas são bem mais atraentes, como as árvores em vasos, para mesas de escritórios, e até as guirlandas.

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