Grupo de trabalho que vai discutir reforma política será instalado hoje na Câmara

O grupo de trabalho que vai discutir propostas para reforma política no país será instalado hoje (16) às 14h30, independentemente do impasse dentro do PT, informou há pouco o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi confirmado como coordenador do colegiado. “O Vaccarezza, a convite nosso, vai coordenar […]

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O grupo de trabalho que vai discutir propostas para reforma política no país será instalado hoje (16) às 14h30, independentemente do impasse dentro do PT, informou há pouco o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi confirmado como coordenador do colegiado.

“O Vaccarezza, a convite nosso, vai coordenar o grupo e o PT vai indicar seu representante. Eu indiquei o Vaccarezza, vou instalar hoje o grupo de trabalho. Vamos esperar a indicação do PT, ele vai se reunir e definir seu representante. Hoje, às 14h30, é a instalação”, garantiu Alves.

O impasse interno no Partido dos Trabalhadores foi criado porque enquanto a bancada havia indicado o deputado Henrique Fontana (RS) para integrar o grupo, o presidente da Câmara nomeou Vaccarezza para ser coordenador.

A instalação do grupo chegou a ser marcada para a última quarta-feira (10), mas devido às divergências do PT a reunião foi cancelada. Ontem (15), a bancada petista na Câmara se reuniu para tratar do assunto, mas não chegou a um consenso. Para tentar superar o impasse, Henrique Alves voltou atrás e permitiu que o PT tenha dois representantes, um a mais do que os demais partidos.

Depois de instalado, o grupo de trabalho terá 90 dias para elaborar uma proposta de reforma política. A ideia é que a proposta, depois de aprovada pela Câmara e pelo Senado, seja submetida à consulta popular na forma de um referendo.

Há mais de 15 anos, o Parlamento tenta fazer uma reforma política ampla, sem sucesso. Em meio à onda de protestos pelas ruas do país no mês passado, a presidenta Dilma Rousseff propôs a realização de um plebiscito para discutir o tema. A proposta, no entanto, foi rejeitada pela maioria dos líderes da Câmara.

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