Grande operação de evacuação na Índia limita vítimas de ciclone Phailin
O ciclone Phailin, o mais violento já registrado na Índia em 14 anos, deixou menos de dez mortos, segundo um balanço provisório publicado neste domingo, graças à maior operação de evacuação já organizada na história do país. Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas dos Estados orientais de Andhra Pradesh e Orissa, e de […]
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O ciclone Phailin, o mais violento já registrado na Índia em 14 anos, deixou menos de dez mortos, segundo um balanço provisório publicado neste domingo, graças à maior operação de evacuação já organizada na história do país.
Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas dos Estados orientais de Andhra Pradesh e Orissa, e de outras regiões vizinhas.
“A última grande evacuação data de 1990, no estado de Andhra Pradesh, mas esta última é muito maior”, declarou Tripti Parule, porta-voz do serviço de gestão de catástrofes naturais.
O chefe de operações de resgate no Estado de Orissa, Pradipta Kumar Mohapatra, explicou que quase toda a zona de risco foi evacuada antes da chegada do Phailin.
“No total deslocamos mais de 861 mil pessoas. É provavelmente o maior movimento de evacuação da história da Índia”, destacou.
No Estado vizinho de Andhra Pradesh, 100.000 pessoas abandonaram suas casas. Estes números somados aos das operações realizadas nas regiões vizinhas elevam o número total de pessoas deslocadas a mais de um milhão.
Os danos humanos e materiais serão avaliados neste domingo. O diretor do serviço meteorológico indiano, L.S. Rathore, indicou que o ciclone foi especialmente violento em uma faixa costeira de 150 km.
Os serviços meteorológicos destacaram que o ciclone perdeu boa parte de sua intensidade quando tocou terra, mas pediram para que a atenção continue redobrada, diante do risco de inundações.
O ciclone Phailin alcançou a costa oriental do subcontinente indiano na noite de sábado, com rajadas de vento de mais de 200 km/h. Na localidade de Gopalpur (Orissa), centenas de moradores aterrorizados passaram a noite em refúgios, escolas e edifícios públicos.
“Temos três mortos confirmados” em Orissa, onde 40 milhões de pessoas vivem, indicou neste domingo à AFP Pradipta Kumar Mohapatra, encarregado das operações de resgate neste Estado.
Um deputado deste Estado, Jay Panda, falou, por sua vez, sobre sete mortos.
“O número de vítimas evoluirá de acordo com as informações que recebermos, porque alguns locais ficaram incomunicáveis”, disse à televisão NDTV.
Um deles é a cidade de Godalpur, atravessada pelo olho do ciclone, que neste domingo estava completamente incomunicável.
De qualquer forma, afirmou o deputado, o balanço de vítimas parece ser “muito inferior ao que poderia ter ocorrido” graças aos esforços das equipes de salvamento antes da chegada do ciclone.
Em alguns pontos da região afetada pelo ciclone era possível ver troncos de árvores nas ruas e casas sem telhado. Na capital de Orissa, Bhubaneswar, os ventos e as chuvas se acalmaram.
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