Governo apoia índios contra PEC sobre demarcação de terras
O Governo afirmou nesta sexta-feira que um projeto parlamentar que propõe novas normas para a demarcação de terras indígenas e que gerou protestos de índios em todo o país é “incoveniente”, “inoportuno” e “inconstitucional”. A opinião do Governo de Dilma Rousseff foi anunciada mediante um comunicado divulgado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Governo afirmou nesta sexta-feira que um projeto parlamentar que propõe novas normas para a demarcação de terras indígenas e que gerou protestos de índios em todo o país é “incoveniente”, “inoportuno” e “inconstitucional”.
A opinião do Governo de Dilma Rousseff foi anunciada mediante um comunicado divulgado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que esclareceu que esse parecer foi produto de uma “profunda análise jurídica” feita por seu escritório.
O projeto, conhecido como PEC 215, propõe que a competência sobre a demarcação de terras indígenas, que até a lei reserva ao Executivo, passe para as mãos do Parlamento.
A iniciativa, apresentada por legisladores vinculados a grandes fazendeiros e empresários, foi rejeitada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e outros movimentos sociais, que nesta semana realizaram diversos protestos em Brasília e outras cidades do país.
Na nota divulgada pelo Ministério da Justiça, esse escritório afirma que a proposta “não é somente inconveniente e inoportuna, mas também inconstitucional”.
O ministério afirma inclusive que “nem sequer poderia ter sido admitida para trâmite”, pois “fere o artigo 60 da Constituição”, que proíbe “a deliberação de propostas dirigidas para abolir a forma federativa do Estado” e as competências do Executivo.
O Ministério da Justiça sustenta que “uma eventual aprovação da PEC 215 configuraria uma violação do princípio de separação de poderes e dos direitos individuais dos indígenas”.
Citado na nota, Cardozo esclareceu que o Governo “não dá ordens ao Legislativo”, mas confia em que “sua posição jurídica”, que é compartilhada pela Corte Suprema, seja “considerada pelos deputados”.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.