Gaeco vai ajudar em julgamento para descobrir mandante da morte de Paulo Magalhães

Para chegar ao mandante da execução do ex-delegado Paulo Magalhães, o juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital, Aluízio Pereira dos Santos, concedeu o pedido do Ministério Público para que um dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) possa atuar juntamente com o promotor de […]

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Para chegar ao mandante da execução do ex-delegado Paulo Magalhães, o juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital, Aluízio Pereira dos Santos, concedeu o pedido do Ministério Público para que um dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) possa atuar juntamente com o promotor de justiça da vara no processo sobre o assassinato do ex-delegado.

O juiz concedeu o pedido, considerando se tratar de um crime de homicídio, cuja investigação está sendo complexa por natureza, a começar pelas diligências realizadas e ainda pendentes em âmbito policial, bem como número de testemunhas arroladas pelas partes.

O pedido foi feito pelo promotor Humberto Lapa Ferri durante a audiência para ouvir testemunhas do crime, na última quinta-feira (21). Os advogados dos réus no processo discordaram do pedido, afirmando que a concessão do pedido implicará excesso de acusação.

Além disso, o magistrado destacou que a denúncia descreve um homicídio por pistolagem e a mando de terceiras pessoas mediante promessa de recompensa, portanto, em tese, são mais de quatro pessoas envolvidas neste crime, número mínimo para atender um dos requisitos de uma eventual organização criminosa que, porventura, esteja por trás.

Outra possibilidade não descartada é a relação do homicídio com o jogo do bicho, pois testemunhas disseram que os acusados trabalharam nesta atividade por muitos anos.

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