Frequentadores do Horto reclamam de abandono, sujeira e falta de manutenção

Atraídos pela sombra e pela tranqüilidade, muitos freqüentam constantemente o Horto, seja para caminhar, fazer exercícios na academia ao ar livre ou mesmo para sentar e apreciar a natureza. Porém, é consenso entre todos que o local está abandonado, sujo e falta manutenção. Bernadete Pinheiro e Ivanor Zimmerman costumam levar o neto para brincar no […]

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Atraídos pela sombra e pela tranqüilidade, muitos freqüentam constantemente o Horto, seja para caminhar, fazer exercícios na academia ao ar livre ou mesmo para sentar e apreciar a natureza. Porém, é consenso entre todos que o local está abandonado, sujo e falta manutenção.

Bernadete Pinheiro e Ivanor Zimmerman costumam levar o neto para brincar no Horto aos domingos. Eles moravam perto do parque e frequentam o local desde 1983. Perguntado sobre o estado do lugar, Ivanor pontuou “Tem coisas estragadas e os banheiros estão abandonados, mas no geral é lindo, as árvores fazem valer a pena”.

O professor Anderson Soares caminha no Horto todo final de semana desde 2008. “É a única pista de caminhada que sempre tem sombra”, contou o professor, que reclamou da manutenção e disse que a limpeza está “deixando a desejar”. Anderson revela que nestes cinco anos, raramente viu um funcionário limpando o Horto durante o final de semana.

Anderson ainda disse que poderia ser feita uma poda nas árvores. “Tem uns bambus também que estão caídos e demoram semanas para tirar. Alguém pode se machucar”. O professor citou o péssimo estado dos banheiros e a falta de bebedouros. “No final de semana deixam os bebedouros desligados e não tem onde beber água”.

O carioca Ricardo Mateus veio a Campo Grande passear e estava no Horto fazendo hora até seu vôo de volta para o Rio de Janeiro. “Achei legal o lugar, bem arborizado, mas percebi que falta manutenção”, analisou. Ricardo sentiu falta de placas de sinalização e de um bebedouro. “Está meio abandonado, mas é gostoso pelas sombras”, declarou.

A pista de bocha encontra-se em total abandono e sem condições de prática do esporte. A lanchonete também está desativada e com o telhado em situação de risco. Mulher que não quis se identificar chegou a pedir uma solicitação para tomar conta do estabelecimento e nunca foi atendida.

Apesar de placa escrita “Parque Florestal Antônio Albuquerque tem parceria com a Fundação Barbosa Rodrigues”, não são realizados eventos culturais. Papel com a programação colado na entrada do Horto revela que só há atividades de clube de corrida.

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