Fraude em SP: quadrilha cobrava menos de empresas que deviam mais
A quadrilha suspeita de ter sido responsável por um esquema de fraude na prefeitura de São Paulo utilizava uma lógica de mercado para negociar a redução dos impostos de empresas em troca de propina. Um documento que revela a contabilidade do grupo, apreendido na casa de um dos auditores fiscais envolvidos, mostrou que, quanto maior […]
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A quadrilha suspeita de ter sido responsável por um esquema de fraude na prefeitura de São Paulo utilizava uma lógica de mercado para negociar a redução dos impostos de empresas em troca de propina. Um documento que revela a contabilidade do grupo, apreendido na casa de um dos auditores fiscais envolvidos, mostrou que, quanto maior a dívida do empreendimento com a prefeitura, menos a quadrilha cobrava. Os suspeitos davam “descontos” a essas empresas na hora de recolher o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Duas das empresas que constam na lista pagaram menos de 1% do que deviam aos cofres públicos. As 20 companhias que mais deviam em ISS pagaram, em média, 2,43% da dívida. Já entre os 50 maiores devedores, a média de impostos recolhidos foi de 2,99%. Ao todo, 410 empresas estão sob suspeita, e a média de pagamento de tributos entre todas elas é de 4,61%.
Empresas negam pagamento de propina a fiscais
Sessenta e quatro das empresas citadas na lista encontrada pela investigação se defenderam das suspeitas de formas diferentes: 31 não se pronunciaram, uma (Brookfield) disse que foi vítima de extorsão e as demais negaram terem cometido irregularidades.
Entre os empreendimentos investigados, está uma igreja, a Assembleia de Deus de Santo Amaro, que afirmou desconhecer pagamento de propina para construção de sua sede. O hospital Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades (Igesp) afirmou que recolheu todos os impostos apresentados pela construtora da obra, e disse desconhecer “qualquer irregularidade”.
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