França confirma morte de jornalistas franceses sequestrados no Mali
O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou neste sábado a morte de dois jornalistas franceses sido sequestrados no norte do Mali enquanto realizavam uma reportagem para a Rádio França Internacional (RFI). Os dois repórteres tinham sido pegos na cidade de Kidal, onde pretendiam entrevistar um responsável do grupo separatista tuaregue Movimento Nacional de Libertação…
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O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou neste sábado a morte de dois jornalistas franceses sido sequestrados no norte do Mali enquanto realizavam uma reportagem para a Rádio França Internacional (RFI).
Os dois repórteres tinham sido pegos na cidade de Kidal, onde pretendiam entrevistar um responsável do grupo separatista tuaregue Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA).
“Os serviços do Estado francês, em comunicação com as autoridades malinesas, fazem todo o possível para que se esclareçam o mais rapidamente possível as circunstâncias destas duas mortes”, acrescentou.
Uma fonte de Segurança no Mali confirmou a Agência Efe as mortes.
Claude Verlon e Ghislaine Dupont tinham sido sequestrados nesta manhã por quatro homens que os obrigaram a entrar em um carro 4×4, e que fugiu em grande velocidade.
Os jornalistas foram sequestrados em frente domicílio de Ambéry Ag Rissa, representante do Movimento Nacional de Libertação de Azawad. O próprio dirigente tuaregue confirmou que os dois foram obrigados a entrar no veículos. Esta foi a última vez em que foram vistos com vida.
Era a segunda vez que os repórteres, uma jornalista e um técnico de som, viajavam para Kidal. Antes tinha ido em julho para acompanhar as eleições no Mali.
Segundo uma fonte diplomática, o Exército francês estabelecido no Mali persegue os autores do crime. Um helicóptero militar francês está na busca do veículo dos sequestradores.
A fonte manifestou que a suspeita é que os sequestradores assassinaram quase imediatamente os jornalistas, cujos corpos foram abandonados.
O presidente francês, François Hollande, emitiu um comunicado de condenação e expressou sua “indignação por este ato odioso”.
Hollande se reunirá amanhã com alguns ministros “para estabelecer de forma precisa, em contato com as autoridades malinesas e as forças da ONU, as condições destes assassinatos”.
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