Filme sobre o fundador do Wikileaks tem uma das piores estreias do ano

O filme “O Quinto Poder”, que já foi considerado forte candidato ao Oscar por retratar a vida do fundador do Wikileaks, Julian Assange, teve uma das piores estreias do ano nos Estados Unidos. As informações são do site TheWrap. Estrelado pelo britânico Benedict Cumberbatch, o filme de Bill Condon arrecadou apenas US$ 1,7 milhão em […]

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O filme “O Quinto Poder”, que já foi considerado forte candidato ao Oscar por retratar a vida do fundador do Wikileaks, Julian Assange, teve uma das piores estreias do ano nos Estados Unidos. As informações são do site TheWrap.

Estrelado pelo britânico Benedict Cumberbatch, o filme de Bill Condon arrecadou apenas US$ 1,7 milhão em seu primeiro fim de semana. O filme foi exibido em 1769 salas no país e chega ao Brasil nesta sexta (25).

“Estamos decepcionados”, disse o chefe de distribuição da Disney Dave Hollis. “A equipe trabalhou duro nisso, porque isso é uma grande decepção”, lamentou.

Refugiado na embaixada do Equador em Londres, Julian Assange escreveu uma carta dirigida ao protagonista do filme, dizendo que o longa “o resultado é uma grande soneca geriátrica que só pode ser apreciada pelo governo americano”.

Cumberbatch também afirmou que, na carta, Assange ainda lhe pedia para que não fizesse o filme. “Ter o homem que você está prestes a representar te pedindo de forma inteligente e educada para não fazê-lo me causou preocupação, mas isso me deu energia na direção de por que estava fazendo este filme”, disse Cumberbatch, em resposta a um usuário sobre se a carta de Assange tinha afetado seu papel no filme.

Assange, um ex-hacker australiano de 42 anos, pediu asilo na embaixada do Equador para escapar do risco de ser extraditado da Inglaterra para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais.

“Sei que o filme pretende retratar a mim e ao meu trabalho sob uma luz negativa. Acredito que ele irá distorcer os fatos e diminuir a compreensão do público. Ele não busca simplificar, esclarecer ou destilar a verdade, e sim sepultá-la. Ele irá ressuscitar e amplificar as histórias difamatórias que foram há muito demonstradas como falsas”, escreveu Assange na carta.

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