Famílias pedem rapidez para Santa Casa realizar cirurgia ortopédica em adolescente atropelada
Duas famílias de Campo Grande pedem ajuda para o atendimento de uma adolescente de 13 anos, que precisa de uma cirurgia ortopédica por conta de um acidente de trânsito. Desde segunda-feira (18) a menina está na ala de atendimento pré-cirúrgico da Santa Casa esperando para a realização da cirurgia. A demora, de acordo com familiares, […]
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Duas famílias de Campo Grande pedem ajuda para o atendimento de uma adolescente de 13 anos, que precisa de uma cirurgia ortopédica por conta de um acidente de trânsito. Desde segunda-feira (18) a menina está na ala de atendimento pré-cirúrgico da Santa Casa esperando para a realização da cirurgia. A demora, de acordo com familiares, é porque os médicos não consideram “grave” o estado de saúde dela.
De acordo com o pai da adolescente, o garçom Oséias Moreira de Aguiar Junior, 40 anos, os médicos plantonistas não estipulam uma data para a realização da cirurgia. “Ela está recebendo medicamento e soro, mas eles não dizem quando ela vai subir para o centro cirúrgico. Eles só dizem que o estado dela não é tão grave quanto o de outras pessoas”, afirma o pai.
A menina quebrou a tíbia em dois pontos durante um acidente de trânsito na manhã de segunda-feira, no bairro Carandá Bosque. Ela estava indo para a escola com dois irmãos quando foi atropelada por uma motocicleta. O casal da motocicleta prestou a assistência, e agora estão tentando conseguir atendimento o mais breve possível para a garota.
O pintor Antônio Elias da Conceição, 43 anos, é o sogro do motociclista, e está fazendo de tudo para conseguir atendimento para a adolescente. “A gente se sente responsável e estamos realmente muito preocupados. Já faz 48 horas que ela está sem atendimento e isso é preocupante, porque o osso pode começar a colar errado e eles podem ter que fazer uma cirurgia maior e mais perigosa”, afirma.
O homem comenta que nem a sua família nem a família da menina têm condições de bancar a cirurgia por um plano de saúde privado. “O médico disse que a cirurgia fica entre R$ 10 e R$ 12 mil reais. Nós não temos condições de pagar esse preço. A Santa Casa vai receber para realizar a operação. Não é um atendimento de graça, a gente paga impostos para isso”, afirma. Mesmo assim eles estão tentando levantar a verba para a cirurgia.
“A gente não fala só pela menina, mas também por outras pessoas que estão lá na mesma situação. Eu sei do caso de uma senhora idosa que está há 10 dias sem subir para a cirurgia. Nós sabemos que o principal problema é a falta de médicos, e não a infraestrutura do local” explica Antônio.
Segundo Oséias, uma funcionária da Santa Casa teria explicado que o setor ortopédico do hospital tem estrutura para comportar 100 atendimentos diários, mas, no entanto, faltam médicos para esses atendimentos. A funcionária também teria dito que chegam muitos pacientes graves do interior que precisam de atendimento urgente.
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