Estrutura do Samu é elogiada por deputados da CPI da Saúde

Os deputados estaduais que compõem a CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa elogiaram a estrutura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nesta terça-feira (23) durante visita ao local. Junior Mochi (PMDB), relator da CPI, chegou a fazer um convite ao coordenador para ir à Casa Legislativa e falar como […]

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Os deputados estaduais que compõem a CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa elogiaram a estrutura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nesta terça-feira (23) durante visita ao local. Junior Mochi (PMDB), relator da CPI, chegou a fazer um convite ao coordenador para ir à Casa Legislativa e falar como é o atendimento. “Também queremos valorizar as boas práticas e estrutura”, disse.

O coordenador geral do Samu, Luis Antonio da Costa, admitiu que houve um tempo de sucateamento, mas isso foi resolvido. Ele contou que com a chegada das novas viaturas no início deste ano, adquiridas com recursos federais, o serviço em Campo Grande vive uma situação confortável.

Ele disse que tanto em relação às viaturas quanto aos profissionais a situação é boa. Conforme o coordenador são três ambulâncias de suporte avançado e dez de suporte básico, além de outras sete viaturas reserva. Totalizando 20 ambulâncias. O que dá tranquilamente para fazer o atendimento. Já que, segundo ele, o Ministério da Saúde exige uma ambulância avançada para cada 400 mil habitantes e uma básica para cada 100 mil habitantes. “É uma média ótima, mas mesmo assim queremos mais”, disse Luiz Antonio, coordenador geral do Samu, há cinco meses, revelando que quer mais três veículos.

Quanto à equipe ele contou que são sete médicos, cinco enfermeiros, dez técnicos de enfermagem e treze motoristas e sete administrativos. O número de servidores também dá conta do recado.

O problema seria a falta de conhecimento da população em relação ao serviço prestado. “Em média o Samu recebe duas mil chamadas diárias e faz 300 atendimentos. A diferença dos números é porque muitas pessoas ligam pedindo orientação”, explica.

A médica reguladora, Jaqueline Campos, chegou a solicitar aos deputados que se faça uma campanha de conscientização e esclarecimento da utilização do Samu para que as chamadas sejam feitas quando realmente for emergência. “Não tem problema pedir orientação, mas exigir a ida da ambulância como acontece não tem como”, disse.

Segundo o coordenador, as viaturas ficam uma em cada posto 24 horas, mas não são subordinadas ao posto. Usam apenas a estrutura física. Em média, segundo ele, o atendimento desde o acionamento até a chegada ao local demora 4 minutos. Ele ainda informou que o carro tem GPS e é controlado pelo Google Earth, além do rádio.

Sobre o tempo de uso das viaturas, disse que o Ministério da Saúde recomenda que sejam usadas por cinco anos. Mas, têm veículos que estão com oito anos de vida e ainda estão rodando em perfeita condição de uso. Oito viaturas sucateadas foram desmontadas e leiloadas e mais sete estão em processo neste ano.

Sobre o investimento no serviço revelou que o Samu se viabiliza com R$ 22 mil para cada viatura de suporte básico e R$ 45 mil para viatura de suporte avançado. O valor representa 50% dos gastos, o restante é dividido entre Prefeitura e Governo do Estado.

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