Escolas municipais não descartam greve sem acordo para reajuste de professores
Os trabalhadores em educação da rede municipal de Campo Grande rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e, até que um novo valor seja oferecido, os dois sindicatos que representam a categoria sinalizam a paralisação das atividades, caso um índice maior não seja apresentado. A hipótese de greve já é […]
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Os trabalhadores em educação da rede municipal de Campo Grande rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e, até que um novo valor seja oferecido, os dois sindicatos que representam a categoria sinalizam a paralisação das atividades, caso um índice maior não seja apresentado. A hipótese de greve já é motivo de preocupação para Bernal.
O presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Geraldo Gonçalves ameniza a situação, e afirma que “o sindicato não pode ser responsável por espalhar essa possibilidade em meio a uma negociação”, mas também não descarta que, caso a integralização do piso salarial não seja antecipada, a greve seja estabelecida.
Para atingir o piso, o reajuste teria que ser de 31,61%, e Bernal ofereceu 8%. Ainda segundo a proposta do prefeito, o reajuste será progressivo, e só atingirá 100% do piso em 2015.
Contraproposta será apresentada hoje em nova reunião
Como a categoria rejeitou o índice, uma reunião para que o prefeito apresente uma contraproposta está marcada para hoje (6), no período da tarde. “Queremos que o reajuste seja maior, para que a integralização seja antecipada”, afirma Gonçalves, sem especificar o novo aumento a ser pedido. “Primeiro, queremos ouvir o que o prefeito vai nos oferecer”, justifica.
O Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), que representa os trabalhadores administrativos das escolas, já afirmou que, caso não haja acordo com a prefeitura, haverá a paralisação.
Bernal diz estar “temeroso” com possibilidade de greve, e diz que proposta é inédita para categoria
Bernal afirmou estar “temeroso” ao saber da possibilidade de greve nas escolas. “Espero que os sindicatos percebam que não vão atingir ao prefeito, mas às crianças que vão perder aulas”, disse na manha de hoje durante agenda pública. “É preciso estabelecer o reajuste de forma responsável, conforme as possibilidades e previsão orçamentária do município”, acrescentou.
Além disso, o prefeito reforçou que o prazo para cumprimento do piso nacional será cumprido conforme o que foi anunciado. “Espero que consigamos chegar a um acordo com a categoria e que os professores colaborem não comigo, mas com a população de Campo Grande”, concluiu.
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