Equipe da PF está em Campo Grande e não tem previsão para reintegração de posse em Sidrolândia

O efetivo da Polícia Federal que esteve ontem (18) em Sidrolândia – a 77 quilômetros de Campo Grande – onde a fazenda Buriti foi invadida por índios da etnia terena desde a última quarta-feira, está na Capital e não tem previsão para retornar ao local e efetivar a reintegração de posse da propriedade. Ontem, as […]

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O efetivo da Polícia Federal que esteve ontem (18) em Sidrolândia – a 77 quilômetros de Campo Grande – onde a fazenda Buriti foi invadida por índios da etnia terena desde a última quarta-feira, está na Capital e não tem previsão para retornar ao local e efetivar a reintegração de posse da propriedade.

Ontem, as equipes se deslocaram para a cidade e, na fazenda, escoltaram a esposa de Ricardo Bacha, proprietário da terra, seu filho e funcionários que eram mantidos reféns na sede. Sobre a operação de reintegração, as medidas foram discutidas em um posto de gasolina próximo a propriedade.

Conforme o superintendente da PF no Estado, Edmar Marcon, o prazo para a saída pacífica dos índios terminaria às 15 horas de ontem. O prazo foi prorrogado até às 19 horas e, para hoje, não existe previsão para que a reintegração seja efetivada, conforme a assessoria de comunicação do órgão. A alegação é de que um esquema é preparado para que os índios saiam pacificamente da fazenda.

Famasul está em Sidrolândia para cobrar reintegração

Diretores da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS) estão em Sidrolândia para cobrar a reintegração da posse. O presidente da entidade, Eduardo Riedel, que integra a comitiva, afirma que as instituições do poder não estão cumprindo o papel, já que o mandado já foi expedido desde quinta-feira.

“Essa é a insegurança jurídica de que tanto falamos. O produtor recorre a justiça, tem garantido seu direito à propriedade privada e, mesmo provado que a permanência na área é legal, o grupo se recusa a sair de lá”, diz.

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