Empresário falta à CPI e diz que só volta no último dia em que poderia ser interrogado

Dois dos três convocados para depor na CPI da Saúde na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (21) faltaram. Um deles é o diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, que alegou viagem a negócios hoje e a partir de amanhã (22) uma viagem internacional que só voltaria no último dia de CPI, caso […]

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Dois dos três convocados para depor na CPI da Saúde na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (21) faltaram. Um deles é o diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, que alegou viagem a negócios hoje e a partir de amanhã (22) uma viagem internacional que só voltaria no último dia de CPI, caso seja prorrogada.

Coincidência ou não das datas, o diretor-presidente, que já foi ouvido por esta CPI, disse que mesmo assim está à disposição dos deputados para novos esclarecimentos sobre o sistema Gisa, mas que só voltaria dia 23 de novembro.

Se a CPI for prorrogada, este dia será o último dia de trabalhos. O software Gisa foi comprado pela Prefeitura de Campo Grande e já pagos mais de R$ 9 milhões durante a gestão de Nelsinho Trad (PMDB) e até hoje não foi totalmente implantado na Rede Pública de Saúde.

O outro depoente que faltou foi Rui Thomas Aquino, ex-sócio de Naim, que sequer deu explicações sobre sua falta. “Vamos passar isto para a nossa assessoria jurídica para ver quais providências podem ser tomadas”, afirmou o presidente da CPI, deputado estadual Amarildo Cruz (PT).

“O depoimento dos dois eram imprescindíveis. Pelo prazo da CPI expirar em dois dias solicito a prorrogação até dia 23 de novembro”, pediu Onevan de Matos (PSDB). Porém os deputados concordaram em deliberar sobre o pedido ao final do depoimento do terceiro convocado do dia, o ex-secretário municipal de Saúde e atualmente deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM).

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