Em mobilização contra dengue, Nova Andradina promove campanha “Cidade Limpa”

Em reunião com secretários, o prefeito Roberto Hashioka fez um balanço das ações de enfrentamento ao Aedes Aegypti desenvolvidos no município. O gestor também solicitou celeridade no processo de limpeza de terrenos e vias públicas. O intuito é continuar com a eliminação de possíveis focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Com a iniciativa, o prefeito de Nova Andradina reiterou os mutirões de limpeza como meio de combater a doença. Durante o encontro, Roberto Hashioka também determinou que sejam efetuados reparos em bocas de lobo, com o objetivo de evitar o acúmulo de água nestes locais.

De acordo com o prefeito, estão sendo programadas novas campanhas de conscientização. A intenção do governo é envolver os estudantes das unidades pertencentes à Rede Municipal de Ensino (Reme) para intensificar o combate ao mosquito na residência de cada munícipe.

Além das ações de prevenção, o gestor destacou a necessidade do apoio da população. “Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance, mas só conseguiremos acabar com o mosquito se cada munícipe contribuir verificando e eliminando possíveis focos de dengue em suas casas e limpando seus terrenos”, frisou Hashioka.

Os mutirões de limpeza e de aplicação de inseticidas foram iniciados no início de janeiro em ação conjunta entre as secretarias municipais de Saúde e Infraestrutura e Serviços Públicos. Mais de 100 profissionais estão envolvidos nas mobilizações. A previsão é de que todos os bairros de Nova Andradina sejam visitados até o final de fevereiro.

Panorama

O cenário de casos de dengue não é diferente em outros municípios de Mato Grosso do Sul. Até a semana passada, já haviam sido registradas aproximadamente 20 mil notificações, conforme o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Campo Grande e Sidrolândia lideram o ranking.

Nova Andradina está entre os 22 municípios que estão com incidência do vírus com mais de 300 casos para 100 mil habitantes. Com uma média de 805 notificações para cada 100 mil moradores, os registros sãos considerados altos em todo o Estado, segundo o estudo elaborado pela SES.