Em época de carnaval, preço de bebidas aumenta até 13% em Campo Grande

Quem não vai viajar e decidiu curtir o carnaval em Campo Grande que se prepare, porque a “cervejinha” promete pesar no bolso nesse ano. Em apenas um mês, o preço da lata de cerveja aumentou até 13%, reajuste que sobe para até 32%, se levado em consideração a inflação do produto no último ano. “Resolvi […]

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Quem não vai viajar e decidiu curtir o carnaval em Campo Grande que se prepare, porque a “cervejinha” promete pesar no bolso nesse ano. Em apenas um mês, o preço da lata de cerveja aumentou até 13%, reajuste que sobe para até 32%, se levado em consideração a inflação do produto no último ano.

“Resolvi ficar em casa mesmo, mas um churrasco sempre tem né. O problema é que tudo já está mais caro, senti isso no supermercado essa semana”, constatou Vanessa Bentez, 24 anos, que resolveu passar o Carnaval em Campo Grande neste ano.

O maior reajuste neste carnaval foi encontrado na lata da Kronenbier, que passou de, em média, R$ 2,19 em janeiro para R$ 2,48 neste mês, uma diferença de 13,2%. A lata da Skol ficou mais cara neste mês, em torno de 5,3%, custando R$ 1,92 a unidade, contra R$ 1,82 em janeiro.

Os dados são do IPC-CG (Índice de Preços ao Consumidor), calculado pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Universidade Anhanguera-Uniderp.

“Dá pra ver que está mais caro mesmo, principalmente as bebidas. E o salário ta muito defasado”, lamentou o aposentado Milton Vargas, 68.

Se comparado os preços de fevereiro de 2012 e o carnaval deste ano, os reajustes são ainda maiores. No caso da lata de Bohemia, o aumento chega a 32,8% (de R$ 1,72 a lata para R$ 2,29). 

Também tiveram reajustes as unidades da Brahma, que custa hoje em média R$ 1,90, aumento de 18,1% se comparado ao preço do mesmo mês de 2012, quando custava R$ 1,61; a Antártica registrou reajuste de 12,1%, passando de R$ 1,51 para R$ 1,69.

Outras bebidas

Não só a cerveja registrou a alta neste carnaval, em relação a mesma época do ano passado. O litro de vodka, por exemplo, está até 12,6% mais caro nesta época. No caso do whisky, a alta chega a 33,8%.

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