Em conversa com aliados, Simone diz que Delcídio já esteve mais forte e hoje não é imbatível

Ainda empacado na definição de quem será o candidato do grupo na eleição para governador e senador em 2014, o PMDB está sonhando com a queda do pré-candidato adversário, senador Delcídio do Amaral (PT), nas pesquisas de intenção de voto. Admitindo a força do concorrente, o grupo do PMDB ainda acredita na vitória, apostando que […]

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Ainda empacado na definição de quem será o candidato do grupo na eleição para governador e senador em 2014, o PMDB está sonhando com a queda do pré-candidato adversário, senador Delcídio do Amaral (PT), nas pesquisas de intenção de voto. Admitindo a força do concorrente, o grupo do PMDB ainda acredita na vitória, apostando que nenhum candidato é imbatível.

Durante encontro em Campo Grande na sexta-feira, com presença de Delcídio, dos pré-candidatos do PMDB, Simone Tebet (PMDB) e Nelsinho Trad (PMDB), e do PSDB, Reinaldo Azambuja (PSDB), a eleição para o governo de 2014 foi tema de rodinha de conversas entre prefeitos e lideranças.

A vice-governadora Simone Tebet participou de algumas conversas e disse que o clima entre aliados do PMDB é de confiança por entenderem que Delcídio já foi mais forte. “Pesquisas qualitativas mostram que a candidatura do Delcídio já esteve mais forte e hoje está mais vulnerável. Inclusive, pela expectativa que se criou em Campo Grande e ainda não aconteceu. Isso é muito claro nas pesquisas que a gente tem acompanhado”, declarou.

Segundo Simone, alguns prefeitos comentaram que hoje já não vêm o senador Delcídio como imbatível, o que ela concorda. “Eu nunca achei que fosse imbatível. Ninguém é imbatível. Nem André (governador André Puccinelli-PMDB), nem Delcídio, nem Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), nem Dilma (presidente Dilma Rousseff-PT), nem Serra (ex-governador de São Paulo, José Serra-PSDB, nem Aécio (senador Aécio Neves-PSDB/MG)”, analisou.

Simone ressalta que falta um ano e meio para a campanha e a população ainda tem que conhecer o candidato. Indo na contramão do que o partido defende, talvez para vender o seu passe, a vice-governadora faz uma análise sobre a vontade da população. “O povo quer renovação e uma série de qualidades, que muitas vezes em uma única pessoa não é possível acontecer”, concluiu.

A vice-governadora disputa com o ex-prefeito Nelsinho Trad a preferência do partido para suceder André Puccinelli. O ex-prefeito tenta conquistar militantes para emplacar a candidatura, arranhada pela derrota de Edson Giroto (PMDB) para Alcides Bernal (PP) em Campo Grande, que mostrou o desgaste do PMDB.

Além do desgaste com a população, Nelsinho enfrenta a clara preferência de Puccinelli por Simone, demonstrada nas inúmeras vezes que ele manifestou desejo de ver uma mulher governadora, ou quando podou Nelsinho, dizendo que ele não seria candidato único e teria que brigar com a vice-governadora.

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