Diretor de clipe americano é condenado a 90 anos de prisão por abusar de filhas

Aswad Ayinde, diretor do videoclipe de “Killing Me Softly”, da banda Fugees, foi condenado nesta segunda-feira a 90 anos de prisão por abusar sexualmente de suas filhas e de engravidá-las várias vezes durante anos para conseguir uma família pura. Ayinde, de 55 anos, foi sentenciado por um juiz de Nova Jersey (EUA) a 50 anos […]

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Aswad Ayinde, diretor do videoclipe de “Killing Me Softly”, da banda Fugees, foi condenado nesta segunda-feira a 90 anos de prisão por abusar sexualmente de suas filhas e de engravidá-las várias vezes durante anos para conseguir uma família pura.

Ayinde, de 55 anos, foi sentenciado por um juiz de Nova Jersey (EUA) a 50 anos de prisão por atacar sexualmente uma de suas filhas, pena que se soma a outros 40 anos de prisão que cumpre desde 2010 por estuprar outra de suas filhas.

O artista, ganhador de um prêmio MTV em 1996 pelo clipe, foi considerado culpado de estuprar, entre meados dos anos 80 e 2002, cinco de suas filhas, e chegou a ter seis filhos com elas, publicou o jornal “Daily News”.

Ayinde, que é pai de 12 filhos registrados, sendo nove com sua ex-esposa Beverly e três de outros relacionamentos, teria estuprado as filhas porque supostamente “o mundo ia acabar, e só ele e sua descendência seriam escolhidos para salvar raça humana”.

“Ele tinha relações sexuais com frequência com todas as meninas. Eu tinha medo de defendê-las e inclusive de dizer a ele que era um demente e um pedófilo. Sabia qual era a palavra, mas não ousava dizr porque sabia que me bateria”, declarou seu ex-esposa durante o julgamento.

Conhecido também por Charles McGill, ele obrigou suas filhas a dar à luz em sua própria casa para evitar que as crianças fizesem parte de algum registro e impediu que frequentassem a escola ou recebessem tratamento médico adequado.

Ayinde/McGill evitou que as autoridades descobrissem seus crimes e a presença das crianças se mudando de cidade com frequência.

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