Dilma chega aos 66 anos com avaliação do governo subindo

A presidente Dilma Rousseff comemora neste sábado (14) 66 anos de idade. Ela passará a data festiva em Porto Alegre, ao lado de familiares. Na última sexta, Dilma recebeu como presente antecipado a notícia de que a avaliação positiva de seu governo subiu seis pontos percentuais desde setembro e passou de 37% para 43%, segundo […]

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A presidente Dilma Rousseff comemora neste sábado (14) 66 anos de idade. Ela passará a data festiva em Porto Alegre, ao lado de familiares. Na última sexta, Dilma recebeu como presente antecipado a notícia de que a avaliação positiva de seu governo subiu seis pontos percentuais desde setembro e passou de 37% para 43%, segundo Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O índice é também superior ao percentual da população que avalia o governo como “regular”, que caiu de 39% para 35%. Além disso, o número de pessoas que consideram o governo “ruim ou péssimo” caiu dois pontos percentuais, ficando em 20%. Em setembro, o índice era de 22%.

Mesmo com o aumento no percentual de eleitores que consideram o governo “ótimo ou bom”, o governo Dilma ainda não retomou os índices de aprovação registrados no começo deste ano — em março, a avaliação positiva era de 63%.

Em julho, logo depois das manifestações que tomaram o País, a aprovação do governo atingiu o recorde negativo de 31%; em setembro, o percentual já havia passado para 37%.

Popularidade nos Estados

A popularidade da presidente Dilma ainda é maior na região Nordeste, onde 52% da população consideram o governo “ótimo ou bom”. Além disso, 68% dos nordestinos aprovam a maneira de governar da presidente.

Os piores índices de avaliação estão na região Sudeste, onde 38% consideram o governo “bom ou ótimo” e metade dos moradores aprova a forma que a presidente Dilma conduz as políticas.

No recorte por Estado, o Amazonas é a unidade da Federação onde Dilma é mais bem avaliada — 64% dos amazonenses consideram o governo “bom ou ótimo” e 72% aprovam a maneira de governar da presidente.

Vida

Nascida em família de classe média alta, Dilma iniciou sua militância política logo após o golpe de 1964, integrando organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar. Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiro na Oban (Operação Bandeirante), onde passou por sessões de tortura, e, posteriormente, no DOPS (Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Após ser solta, recomeõu a vida no Rio Grande do Sul, onde se casou, teve sua filha e ajudou na fundação do PDT. Foi secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988. De 1991 a 1993, foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, secretária estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002. Foi nessa época que se filiou ao PT.

Em 2002, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia no governo Lula, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciou após o escândalo do mensalão.

Em 2010, foi eleita a primeira mulher presidente da República.

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