Deputados ressuscitam debate sobre troca de nome do Estado para usar ‘grife’ Pantanal
Para atrair mais turistas na onda da Copa do Mundo e das Olimpíadas, deputados estaduais prometem ressuscitar o debate sobre a troca do nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal. O plano é apresentar, ainda no primeiro semestre do ano, projeto de emenda constitucional para viabilizar a mudança. “Estamos perdendo a oportunidade […]
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Para atrair mais turistas na onda da Copa do Mundo e das Olimpíadas, deputados estaduais prometem ressuscitar o debate sobre a troca do nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal. O plano é apresentar, ainda no primeiro semestre do ano, projeto de emenda constitucional para viabilizar a mudança.
“Estamos perdendo a oportunidade de ter um produto que já tem marketing, uma grife única no mundo que é o Pantanal”, destacou o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR). Ele é autor de proposta de plebiscito para consultar o sul-mato-grossense sobre a mudança. A sugestão, no entanto, está na gaveta da Assembleia por falta de maioria de votos.
O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) está decidido a se juntar a Arroyo para convencer os colegas da importância da medida. “Estamos às vésperas de uma Copa do Mundo (2014) de uma Olimpíada (2016), quando gente de todo mundo virá ao Brasil e muitos vão aproveitar para conhecer o Pantanal”, frisou o petista.
Para ele, o destino para cá será certo a partir do momento que o Estado passar a se chamar Pantanal. “70% do Pantanal está aqui, mas hoje Mato Grosso atrai mais turistas do que a gente”, apontou. “Cabe a nós retomar essa discussão para dar um cara, uma identidade ao Estado”, emendou.
Arroyo a Amarildo avaliam ainda que a mudança acabará de vez com “celeuma” sobre a confusão em torno do nome do Estado. “Você acha que alguém iria se habituar de chamar um novo Estado de São Paulo do Sul”, comparou o petista para apontar a dificuldade para acostumar as pessoas a diferenciarem Mato Grosso do Sul de Mato Grosso.
Antes de oficializar a proposta, Arroyo revelou a necessidade de consultar se o caminho será apresentar emenda constitucional ou recorrer à Brasília para alterar a lei que criou o Estado. Sanada a dúvida, Amarildo defende consulta popular por meio de plebiscito.
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