Deputada reage a declarações de sindicalista e clima esquenta em reunião na Assembleia

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) reagiu a declarações do presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Botareli, sobre a formação de milícias por produtores rurais para defender suas propriedades. O embate ocorreu durante reunião nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa, que tratava de assuntos relativos à agricult…

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A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) reagiu a declarações do presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Botareli, sobre a formação de milícias por produtores rurais para defender suas propriedades. O embate ocorreu durante reunião nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa, que tratava de assuntos relativos à agricultura familiar. Botarelli afirmou que ‘os fazendeiros estão arrecadando dinheiro para formar grupos armados e assassinar indígenas invasores’.

O presidente da Fetems também disse que o Ministério Público e a Justiça deveriam intervir para impedir o “Leilão da Resistência”, que vai leiloar animais no dia 7 de dezembro, com o objetivo de arrecadar fundos para campanhas de conscientização da população e garantir assistência jurídica aos produtores diretamente afetados ou que estejam sob ameaça de invasão. Para Botarelli, o leilão pretende arrecadar dinheiro para promover ‘a matança de indígenas’.

Inconformada, Mara Caseiro contestou a expressão utilizada pelo sindicalista e enfatizou que os produtores rurais não são bandidos. Também afirmou que respeita muito o trabalho desenvolvido por Botareli à frente da Fetems, mas que não aceitará inverdades sobre os produtores rurais vindas de quem quer que seja.

“Eles estão apenas se organizando para lutar pelo direito à propriedade, coisa que o país não tem garantido. Esses produtores têm suas terras tituladas e trabalham para trazer comida à nossa mesa. Eu não vou admitir que eles sejam chamados de bandidos, pelo simples fato de estarem batalhando pelas suas propriedades”, disparou.

Ela também afirmou que o discurso do presidente da Fetems segue a “linha do ódio” pregada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Para a deputada, estes órgãos pregam a desavença e usam os indígenas para seus próprios interesses. (Com informações da assessoria)

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