Depois das ocupações por alunos, reitoria da UFMS ganha proteção com cerca e grades
O prédio da reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) amanheceu nesta segunda-feira (14) cercado por grades. De acordo com os estudantes, a medida ocorreu durante o feriado e não foi discutida entre a comunidade acadêmica. A assessoria de imprensa da UFMS afirma que se trata apenas de uma questão de segurança […]
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O prédio da reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) amanheceu nesta segunda-feira (14) cercado por grades. De acordo com os estudantes, a medida ocorreu durante o feriado e não foi discutida entre a comunidade acadêmica. A assessoria de imprensa da UFMS afirma que se trata apenas de uma questão de segurança e que outros prédios do campus devem receber a proteção.
A iniciativa ocorre pouco mais de um mês depois dos alunos terem desocupado o prédio pedindo a retirada da reitora, Célia Maria Corrêa, do cargo. A ocupação começou no dia 30 de agosto e se encerrou uma semana depois, após ser emitido pedido de reintegração de posse.
Conforme o acadêmico, Matheus Carneiro, coordenador do CAEEL (Centro Acadêmico de Engenharia Elêtrica), logo depois da reintegração foram colocadas grades móveis e menores em torno do prédio, juntamente com seguranças. “Ficamos surpreendidos com a colocação de um portão permanente”, afirma.
Os estudantes acreditam que a medida é autoritária. “Nós repudiamos esta atitude da reitora. Isto mostra claramente que ela não quer dialogar com os estudantes, nem com qualquer categoria da universidade, e muito menos com a comunidade externa”, acredita Matheus.
Conforme o estudante, a atitude será colocada em pauta no próximo Conselho de Entidades de Base do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFMS), que será realizado na próxima quinta-feira (17).
A assessoria de imprensa universidade, afirma que a nova medida também contemplará o prédio da Pró-reitoria. Além disto, para ter acesso a estes locais será necessária identificação prévia. Segundo a entidade, a administração superior respeita a livre manifestação, porém entende que as atividades não podem ser prejudicadas e o direito de ir e vir dos servidores precisa ser preservado em quaisquer circunstâncias.
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