CRM vai pedir revogação de liminar que impede punição a médico de MS

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) vai entrar na próxima sexta-feira (26) com recurso pedindo a revogação da liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3) que suspendeu a proibição de o ginecologista e obstetra Wilson Roberto Cardoso Farias exercer a profissão por 30 dias, punição […]

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O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) vai entrar na próxima sexta-feira (26) com recurso pedindo a revogação da liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3) que suspendeu a proibição de o ginecologista e obstetra Wilson Roberto Cardoso Farias exercer a profissão por 30 dias, punição que começaria a ser aplicada na segunda-feira (22).

A decisão de impedir que Cardoso exerça por um mês a profissão foi tomada pelo CRM-MS confirmando denúncias de mulheres atendidas na rede pública de saúde em Campo Grande de que o médico não teve conduta ética adequada durante consultas. De acordo com edital de punição disciplinar do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, Cardoso violou os artigos segundo, quarto, sexto, 63 e 65 do Código de Ética Médica, cometendo ofensa ao pudor, falta de respeito, causando sofrimento moral, e atentado à dignidade.

É a segunda vez que Cardoso consegue decisão favorável ao não-cumprimento da suspensão deliberada pelo CRM-MS. A última liminar foi concedida pelo TRF3. Mas advogado do Conselho, André Borges, acredita que conseguirá restabelecer a proibição do Conselho. “É provável que o CRM-MS seja vitorioso.”

Segundo Borges, a suspensão de Wilson Roberto Cardoso Farias foi confirmada no Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Justiça Federal já tinha julgado improcedente o recurso do médico contra a punição.

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