Criação de empregos diminui 9,25% em abril, mostra Caged
A economia brasileira criou 196.913 vagas formais de trabalho em abril. O resultado é 9,25% inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 216.974 mil empregos com carteira assinada na série sem ajuste, ou seja, sem considerar os dados que as empresas enviam fora do prazo. Ontem, a presidente Dilma Rousseff havia […]
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A economia brasileira criou 196.913 vagas formais de trabalho em abril. O resultado é 9,25% inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 216.974 mil empregos com carteira assinada na série sem ajuste, ou seja, sem considerar os dados que as empresas enviam fora do prazo.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff havia antecipado no programa radiofônico Café com a Presidenta que “em abril, foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho”.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgados nesta terça-feira. Em março de 2013 foram criados 112.450 empregos (dado não ajustado).
O saldo de abril ficou pouco acima da média das projeções apurada pelo Valor Data, que previa 193 mil novas vagas no mês. O intervalo das estimativas variou entre 180 mil a 210 mil postos de trabalho criados.
Em abril, foram registradas 1,938 milhão de contratações e 1,741 milhão de demissões. Em 12 meses, o Brasil gerou 1,087 milhão de empregos formais.
Ainda segundo o Caged, no 1º quadrimestre do ano foram criadas 549.064 vagas. No mesmo período em 2012, esse número chegou a 702.059 mil empregos. Vale ressaltar que, no dado referente a 2013, apenas os meses de janeiro a março estão ajustados.
Os dados serão comentados pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias. Logo após assumir o cargo, o novo ministro previu a criação de dois milhões de postos de trabalho em 2013.
Setores
Houve abertura de vagas em todos os oito setores acompanhados pelo Ministério do Trabalho. O maior volume de postos foi no segmento de serviços que gerou 75.220 vagas no mês. Já a indústria de transformação criou 40.603 postos de trabalho no período.
Em números absolutos, o terceiro lugar é da construção civil, com 32.921 empregos. Na sequência está a agricultura (24.807), comércio (16.631), administração pública (3.857); serviços industriais de utilidade pública (2.237) e, por fim, a indústria extrativa mineral com 637 empregos.
De acordo com nota do Ministério do Trabalho, “abril foi o primeiro mês em que se verificou crescimento generalizado entre os oito setores da economia”.
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