CPM 22 e banda Rivers são as primeiras atrações do MS Canta Brasil 2013
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), confirmou hoje (27) as primeiras atrações do projeto MS Canta Brasil deste ano: são as bandas CPM 22 e Rivers. Os shows acontecem no próximo dia 7 de abril a partir das 17h30 no Parque das Nações Indígenas. A entrada, como sempre, é franca. Em […]
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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), confirmou hoje (27) as primeiras atrações do projeto MS Canta Brasil deste ano: são as bandas CPM 22 e Rivers. Os shows acontecem no próximo dia 7 de abril a partir das 17h30 no Parque das Nações Indígenas. A entrada, como sempre, é franca. Em 2013 acontecerão cinco edições do projeto: também nos dias 05 de maio, 04 de agosto, 01 de setembro e 10 de novembro.
O CPM 22 apresentará na ocasião seu sétimo disco e a palavra que melhor resume esse trabalho é “maturidade”. Depois de quatro anos do lançamento de“Cidade Cinza”, em 2007, a banda volta com aquele que pode ser aclamado como seu melhor disco até hoje. A expectativa dos fãs finalmente será saciada com um disco repleto de influencias de punk, hardcore e ska. O melhor de tudo é que o CPM 22 continua fiel às suas raízes. É aquela mesma banda que começou lá pelos idos de 1998 quando lotavam o Hangar (o primeiro templo do hardcore em SP). A banda está com a mesma pegada que nos remete a referências de Clash, Ramones, Misfits, Stiff Little Fingers, Sham 69 e Pennywise, dentre tantas influências do bom e velho punk rock.
O vocalista Badauí é o mestre das palavras, em seu discurso elas ganham ênfase. Esse lance de trabalhar o poder das palavras vem de seus mestres da década de 80 e do nosso punk brasileiro. De Marcelo Nova do Camisa de Venus, a Redson do Cólera e Clemente dos Inocentes, o estilo vocal de Badauí cantar e proferir as palavras está enraizado nesses ícones do rock brasileiro. Em termos de formação, o CPM 22, mantém um dos melhores times de músicos do rock brasileiro. O baterista Japinha é um dos melhores dessa nova geração do rock brasileiro a partir dos anos noventa – é preciso e pega literalmente pesado. Os riffs de guitarra de Luciano Garcia tem a fúria de um Steve Jones do Sex Pistols, enquanto o baixo do Fernando completam a cozinha perfeita ao lado das baquetadas do Japinha.
Um lado irresistível desse novo disco é com certeza as faixas com uma levada de ska, um dos ritmos mais empolgantes do rock de todos os tempos. A história do ska vem da Jamaica na década de 60 e foi adotada pela geração punk do final dos anos setenta como The Clash, depois The Specials e Madness, que fizeram do ska um movimento musical dos anos 80. Foi mais popularizada por bandas como Police e aqui no Brasil pelos Paralamas do Sucesso. A galera do CPM 22 sempre adorou resgatar esse lado agitado do ska pras suas canções e tudo ganha uma forma vibrante e dançante como fazem os americanos do Rancid até hoje, misturar ska com The Clash.
“Depois de Um Longo Inverno” é um disco rico em sonoridades e instrumentos diversos, além dos tradicionais baixo-guitarra-bateria. Os saxofones, trompetes e trombones foram responsabilidade de Fernando Bastos, Paulinho Viveiro e Tiquinho. Mauricio Takara tocou Vibrafone em “CPM 22” e “Filme que eu nunca vi”. Patricia Ribeiro fez o solo de cello maravilhoso de “Minoria” e Daniel Ganjaman foi responsável pelos arranjos de órgão Hammond, piano e arranjos de metais. Backing vocals e vocais adicionais ficaram por conta de Neli Giogi e Phil Fargnoli.
Banda Rivers
Rod Rivers (vocal e guitarra solo), Gi Rivers (guitarra e vocal), Jane Jane (baixo e vocal), Roger Simmons (guitarra e vocal) e Alex Kundera (bateria e vocal) podem fazer o público voltar no tempo. Formada em julho de 1999, a Rivers resgata com extrema competência a pegada do rock clássico.
A banda é literalmente uma família. Rod é casado com a guitarrista Gi Rivers e é irmão do também guitarrista Roger e da baixista Jane Jane, que por sua vez é casada com o baterista Alex Kundera. Juntos fazem uma apresentação sempre marcada pela personalidade, com muito rock´n roll.
A banda também aposta atualmente em composições próprias, apresentando um rock de variadas influências, mas com peso e batida característicos do hard rock setentista. Já participou de centenas de shows dentro e fora de Mato Grosso do Sul, principalmente em encontros de motociclistas.
MS Canta Brasil
O projeto MS Canta Brasil é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul que prevê apresentação de shows com artistas de renome nacional e de destaque em Mato Grosso do Sul na Arena do Parque das Nações Indígenas. O objetivo é homenagear os estados brasileiros por meio da música, promovendo a integração artística.
Desde que o MS Canta Brasil foi inaugurado, em outubro de 2007, já se apresentaram no evento 39 nomes da música sul-mato-grossense: Chalana de Prata, Tropeiros da Querência, Bojo Malê, Jerry Espíndola, Jucy Ibañez, Olho de Gato, Carlos Colman, Geraldo Espíndola, Filho dos Livres, Marcelo Loureiro, Guilherme Rondon, Bêbados Habilidosos, Bando do Velho Jack, Agemaduomi, Velho do Rio, Lia Mayo, Grass, Balaio Jazz, Simona, Léo Verão e Daniel Freitas, Zézinho do Forró, Delay, Curimba, Sampri, Aldeia Black, Muchileiros, Mandioca Loca, Gideão Dias, Jeniffer Magnética, Marina Dalla, Dimitri Pellz, Guga Borba, Hermanos Irmãos, Gustavo Vargas, Vinil Moraes, Black Tie, Dombraz e Gilson Espíndola.
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