CPI sobre exploração sexual ouve mães de adolescentes desaparecidas no Rio
Mães de meninas desaparecidas no estado do Rio de Janeiro participam de audiência pública hoje (25) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A portas fechadas, elas prestam informações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal, que investiga denúncia de exploração sexual de crianças e adolescentes. As mães de cerca de […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Mães de meninas desaparecidas no estado do Rio de Janeiro participam de audiência pública hoje (25) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A portas fechadas, elas prestam informações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal, que investiga denúncia de exploração sexual de crianças e adolescentes.
As mães de cerca de 10 adolescentes desaparecidas em circunstâncias semelhantes falam para a presidenta da CPI, deputada Erika Kokay (PT-DF) e para a relatora, deputada Lilian Sá (Pros-RJ). A suspeita da Promotoria Criminal do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro é que os casos estejam relacionados e tenham um suspeito em comum, sob investigação.
Ainda hoje, membros da CPI vão ao Tribunal de Justiça do Rio para ouvir o desembargador Paulo Rangel. Ele é o responsável por analisar recurso pedindo a prisão do suspeito.
Antes da audiência, a presidenta do Portal Kids – organização não governamental que acompanha os casos, Waltéa Ferrão, disse que a Polícia Civil no Rio já concluiu as investigações, mas preferiu não dar detalhes dos desaparecimentos, para não prejudicar os processos. Segundo ela, um dossiê com mais de 40 páginas aponta casos de exploração sexual, tráfico de órgãos e de pessoas.
“Eram meninas de famílias estruturadas, com quartinho montado, acostumadas a obedecer aos pais e que estudavam. Normalmente meninas negras, mas não todas, que não tinham nem menstruado”, disse Waltéa. Ela cobrou que os casos sejam assumidos pela Polícia Federal. “As mães contam que delegacias rejeitam as denúncias porque não fazem investigações em caso de pobres”, declarou.
Entre os casos está o da menina Larissa Gonçalves Dias, de 11 anos, sequestrada em São Cristóvão, zona norte do Rio, em 2008, além de Larissa Andrade de Souza, de 9 anos, que sumiu em 2007.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Viajando pela América do Sul, os alemães Uwe e Kerstin curtem natureza de MS em motorhome
Casal viaja pelo Brasil e Bolívia na companhia de seus dois cachorros
Comemoração do centenário Rádio Clube reúne atletas em corrida pela Afonso Pena
Percurso de sete quilômetros interditou trechos de cruzamentos da avenida
Imprensa internacional repercute prisão de Braga Netto e destaca proximidade com Bolsonaro
O Washington Post escreveu que Braga Netto foi formalmente acusado em novembro
Homem é agredido com mata-leão após pedir para vizinhos abaixarem o som no São Conrado
Vizinhos relataram que a vítima teria partido para cima de um deles antes de ser agredido
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.