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CPI do Câncer realiza primeira oitiva na segunda para tentar desvendar privatização

Em reunião na tarde desta terça-feira (14), a CPI do Câncer, aberta na semana passada na Câmara Municipal de Campo Grande, marcou para segunda-feira (20) a primeira oitiva. O plano é ouvir o Conselho Municipal de Saúde e integrantes da força tarefa do Governo Federal a fim de descobrir os responsáveis pela privatização do atendimento […]
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Em reunião na tarde desta terça-feira (14), a CPI do Câncer, aberta na semana passada na Câmara Municipal de Campo Grande, marcou para segunda-feira (20) a primeira oitiva. O plano é ouvir o Conselho Municipal de Saúde e integrantes da força tarefa do Governo Federal a fim de descobrir os responsáveis pela privatização do atendimento em radioterapia. 

“Queremos saber por que os equipamentos foram rejeitados e descobrir quem foram os responsáveis pela decisão”, disse o vereador Alex do PT, integrante da CPI do Câncer. Com a cedência dos aparelhos de radioterapia da rede pública ao Hospital do Câncer, começou a privatização do atendimento e a Neorad passou a terceirizar o serviço e supostamente superfaturar o tratamento.

O esquema começou a ser montado graças a uma decisão de 2008 da CIB (Comissão Intergestora Bipartite), comandada pela secretária estadual, secretário municipal e representantes de hospitais. Para o governador André Puccinelli (PMDB), a responsabilidade é dos gestores municipais. Por outro lado, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) informou que a decisão foi compartilhada com o Estado.

Na época, a CIB determinou que o Hospital Regional abandonasse de vez o atendimento de radioterapia e o serviço ficou centralizado no Hospital do Câncer e no Hospital Universitário, com direção de Adalberto Siufi, apontado pelo MPF (Ministério Público Federal) como mentor do esquema de desvio de verba.

“Queremos entender toda essa política de decisões e, de posse das informações, chamar os responsáveis para ouvi-los”, acrescentou Alex do PT. Segundo ele, a CPI quer encontrar uma “identidade” para não chocar os trabalhos com o da Operação Sangue Frio. “Vamos atrás dos responsáveis pela privatização e sucateamento da oncologia”, emendou.

Ele informou ainda que, na reunião de hoje, ficou acertada a contratação de um procurador, um auditor, um especialista em saúde pública e uma secretária para contribuir nos trabalhos. Além disso, a comissão marcou reunião para as quartas-feiras e oitivas nas segundas-feiras.

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