Conar absolve empresa de cosméticos por ‘machismo’

A última reunião do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), realizada na quinta-feira 23, julgou 14 processos. O mais curioso deles envolveu um comercial d’O Boticário para a marca Native Spa. Nele, um rapaz desconfia da alegria da namorada e estranha uma taça de vinho suja e a cama desfeita. As cenas levantaram suspeita em […]

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A última reunião do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), realizada na quinta-feira 23, julgou 14 processos. O mais curioso deles envolveu um comercial d’O Boticário para a marca Native Spa. Nele, um rapaz desconfia da alegria da namorada e estranha uma taça de vinho suja e a cama desfeita.

As cenas levantaram suspeita em consumidores – que acionaram o órgão alegando que o comercial condicionaria a felicidade da mulher à traição de seu parceiro, submetendo o gênero feminino a uma situação degradante. Na opinião da relatora do processo, “o uso do humor é a chave da nossa propaganda e não sê vê nada que ofenda, ou seja, constrangedor para as mulheres”. O processo foi arquivado por unanimidade.

Outro processo envolvia as Casas Bahia. Um consumidor apontou, ao longo de quase dois meses, erros técnicos no site da rede varejista que o impedia de comprar um tablet Galaxy, da Samsung, pelo preço anunciado. Ao fechar o pedido no e-commerce, o produto aparecia com custo de R$ 170 acima do oferecido originalmente. Ao longo de 60 dias, o consumidor acionou a rede em diversos pontos de contato – e decidiu recorrer ao Conar pela leniência do anunciante em resolver o problema. A entidade, por sua vez, sugeriu alteração do anúncio para o valor cobrado na loja online e advertiu a rede pela persistência no erro.

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