Comissão da MP de fundos do ICMS adia votação de parecer
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) apresentou na sessão desta quinta-feira, 9, uma complementação do seu voto na comissão mista da Medida Provisória 599/2012, que cria os fundos para compensar as mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais. Na prática, com as novas mudanças, a votação do parecer, […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) apresentou na sessão desta quinta-feira, 9, uma complementação do seu voto na comissão mista da Medida Provisória 599/2012, que cria os fundos para compensar as mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais. Na prática, com as novas mudanças, a votação do parecer, que estava prevista para hoje, foi adiada mais uma vez por causa de um pedido de vista coletivo, agora para a próxima terça-feira às 11 horas.
A principal alteração feita por Pinheiro foi condicionar a criação das quatro áreas de livre comércio localizadas em municípios do Pará e do Maranhão à regulamentação do Poder Executivo. Essa medida não estava prevista no texto que ele apresentou na terça-feira.
A reunião desta quinta-feira foi tumultuada. Enquanto Walter Pinheiro lia seu parecer, o líder do Democratas na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), tentava questionar regimentalmente a suspensão do encontro de anteontem. O presidente interino da comissão mista, senador Romero Jucá (PMDB-RR) deu a palavra a Pinheiro, mesmo sob protestos fora do microfone a Caiado: “A palavra está comigo. Vossa Excelência não tem essa prerrogativa (de cassar a palavra dele)”, disse.
Contrário à reforma do ICMS, Caiado chegou a chamar o relator de “esperto” durante a discussão. O petista retrucou. “Cuidado com suas palavras”. Após a distribuição da complementação do voto, Romero Jucá decidiu encerrar os trabalhos diante da “visível” falta de quorum para a votação.
Após a reunião, Pinheiro disse que o “maior problema” da medida provisória é resolver o impasse político em torno do projeto de resolução que muda as alíquotas do ICMS. A proposta está sob forte crítica da equipe econômica do governo depois que, na terça-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado permitiu, entre outras mudanças, que todas as operações que saíssem das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo em direção ao restante do País tenham alíquota de 7%.
“Dentro do bombardeio que o projeto passou após a aprovação da CAE, se não forem ajustados os termos, não há porque inclusive se votar uma medida provisória que é a chamada sustentação do desenvolvimento regional em algo que não vai lograr êxito”, disse.
Regimentalmente, o projeto de resolução só tem de passar pelo plenário do Senado, mas o governo tem cobrado a realização de alterações à proposta sob pena de retirar apoio à MP dos fundos de desenvolvimento e de compensação. Dessa forma, a mudança das alíquotas, que está atrelada à MP, perderá eficácia. “Ou as bancadas vão sentar daqui até terça-feira e chegar a um acordo ou efetivamente eu poderia afirmar categoricamente que a mudança do ICMS tenderá a cair”, admitiu Pinheiro.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Comemoração do centenário Rádio Clube reúne atletas em corrida pela Afonso Pena
Percurso de sete quilômetros interditou trechos de cruzamentos da avenida
Imprensa internacional repercute prisão de Braga Netto e destaca proximidade com Bolsonaro
O Washington Post escreveu que Braga Netto foi formalmente acusado em novembro
Homem é agredido com mata-leão após pedir para vizinhos abaixarem o som no São Conrado
Vizinhos relataram que a vítima teria partido para cima de um deles antes de ser agredido
Trabalhadores podem ter sete feriados prolongados em 2025; confira o calendário
Em Mato Grosso do Sul, seis feriado caem entre quinta e sexta-feira, o que possibilita feriados prolongados em 2025
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.