Com um a menos, Sete segura empate com Águia Negra

Com um jogador a menos, expulso ainda no primeiro tempo, o Sete de Dourados fez uma grande partida e empatou em um gol com o Águia Negra, neste domingo, no Estádio Douradão.

E pela quarta vez consecutiva, a arbitragem influenciou no resultado e gerou revolta até pelo prefeito Murilo Zauith que foi ao campo exigir que o árbitro Erlandeson Martinez e Leandro dos Santos Ruberdo jamais volte a apitar uma partida do clube douradense. O critério adotado pelo árbitro resultou na expulsão de Magno e jogadas invertidas que prejudicaram o time de Dourados.

O Sete de Dourados emitiu uma nota de repúdio contra a postura do árbitro. ´É inadmissível o que o quadro de arbitragem da Federação de Futebol de MS tem feito com o Sete. Vamos tomar nossas providências”, destacou o presidente Benjamim Barbosa ao final da partida.

Em campo, o Sete e Dourados, conforme havia prometido, fez um jogo totalmente inverso da estreia e agradou a torcida. Com um volume de jogo maior que o adversário, o Sete de Dourados chegou ao gol com um cruzamento de Magno pela direita. Na pequena área, Robinson cabeceou sem chance de defesa para o goleiro do Águia Negra.

E assim que marcou o gol, o Sete de Dourados manteve o mesmo ritmo. Num lance interpretado erroneamente pelo árbitro Erlandeson, expulsou Magno aos 20 minutos do primeiro tempo.

E mesmo com um jogador a menos, o Sete não se intimidou e manteve um jogo de pressão. Porém, numa jogada área, o Águia Negra empatou.

No intervalo da partida, o prefeito de Dourados, Murilo Zauith, foi até o campo e repudiou veementemente a atitude do árbitro. Esbravejando muito, ele exigiu que o trio de arbitragem, Jamais volte a apitar uma partida do clube douradense. E essa atitude do prefeito, levou a torcida à loucura e o aplaudiu. No segundo tempo, o técnico José Macena improvisou a equipe que manteve o ritmo de jogo e segurou o Águia Negra. Mesmo com um homem a mais, o Águia negra não conseguiu mostrar um futebol convincente e apostou em muito toque de bola.

Aos 38 minutos, o Sete ganha um pênalti. Na cobrança, Juninho, chutou no canto direito que foi defendido e desperdiçou a oportunidade.

E em novo lance de falta de critério por parte do árbitro Erlandeson, aos 42 do segundo tempo, errou grosseiramente ao não dar um pênalti visível feito pela defesa do Águia Negra que fez uma carga nas costas de Bruno. E até o apito final, o Sete se manteve no ataque e segurou o empate com muita indignação.