Com mais de mil casos somente em 2013, Campo Grande tem caso de ataque de abelhas a idoso

O ataque de abelhas ao senhor Valmir Garcia, de 63 anos de idade, na manhã desta quarta-feira (23), no bairro Flaboyant em Campo Grande, comprova que a incidência de ocorrências desta natureza aumentam nesta época do ano. Em consequência, cresceu também o número de chamados ao Corpo de Bombeiros. De Janeiro até esta quarta-feira (23), […]

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O ataque de abelhas ao senhor Valmir Garcia, de 63 anos de idade, na manhã desta quarta-feira (23), no bairro Flaboyant em Campo Grande, comprova que a incidência de ocorrências desta natureza aumentam nesta época do ano. Em consequência, cresceu também o número de chamados ao Corpo de Bombeiros.

De Janeiro até esta quarta-feira (23), foram registrados 1.258 ataques de abelhas em todo Estado, sendo 549 na Capital e 709 no interior. Nestes casos, foram atendidas 16 vítimas, sendo duas na Capital e 14 no interior do Estado. Apenas no mês de outubro, foram 37 casos na Capital e 53 no interior, com duas vítimas atendidas.

Valmir Garcia recebeu cerca de 70 picadas de abelha Europa, a maioria atingiu o rosto. Os insetos estavam alojados na porta do banheiro e com o ataque ele ficou preso no local. Os bombeiros foram chamados para fazer o atendimento e levaram o homem para o Pronto Socorro.

O chefe de comunicação social do Corpo de Bombeiros de MS, tenente coronel De Paula, afirmou que na época de florada das plantas é comum o aumento das abelhas e por conseqüências os ataques.

Segundo ele, não existe uma forma de prevenir o ataque, mas alguns cuidados podem ser tomados. “Esses insetos não suportam barulho, então quando a pessoa for ligar uma máquina para cortar grama, ou outro equipamento que faça ruído, é bom verificar se nas proximidades não existem abelhas ou marimbondos”.

Se as abelhas ou marimbondos forem “espantadas”, as pessoas têm que deixar o local imediatamente e correndo em zig-zag, para tentar escapar das ferroadas.

Em caso de ataque, especificamente, é recomendável que as pessoas retirem o ferrão, mas que o procedimento não seja com os dedos, pois isso poderá estourar a bolsa de veneno que também fica no local. “Nós recomendamos que a pessoa tente tirar o ferrão com uma pinça, ou faca para evitar a perfuração da bolsa que contém veneno”, afirmou.

Após a picada, é preciso que se lave a ferida com água e sabão e, em seguida, reduza o inchaço com água fria ou cobrindo-o com uma compressa fria ou gelo envolto num pano (mas nunca aplique o gelo diretamente sobre a pele).

Em todos os casos, o ideal é colocar uma compressa gelada (tal como gelo envolto em uma toalha) no local da picada. A área pode ficar vermelha, inchada e dolorida por vários dias.

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