Com imagens, corintiano reclama de aeroporto e cobra Conmebol

O Corinthians ainda se mostra insatisfeito com a punição imposta pela Conmebol após a morte de um torcedor do San José (Bolívia), atingido por um sinalizador disparado por um corintiano na partida San José 1 x 1 Corinthians pela Copa Libertadores da América. Nesta terça-feira, em entrevista coletiva no centro de treinamentos do clube, o […]

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O Corinthians ainda se mostra insatisfeito com a punição imposta pela Conmebol após a morte de um torcedor do San José (Bolívia), atingido por um sinalizador disparado por um corintiano na partida San José 1 x 1 Corinthians pela Copa Libertadores da América. Nesta terça-feira, em entrevista coletiva no centro de treinamentos do clube, o diretor de futebol Roberto de Andrade listou uma série de reclamações, que envolveram o regulamento do torneio e até mesmo o aeroporto de Oruro, cidade que sediou o jogo em questão.

Com uma série de imagens registradas durante a passagem do Corinthians pela Bolívia, Andrade reclamou das condições oferecidas ao clube para a disputa da competição – em especial, referentes ao aeroporto da cidade de Oruro, pelo qual a equipe chegou horas antes da partida. O dirigente assumiu o pronunciamento para, segundo ele, “fazer um breve relato sobre o acontecimento que resultou na pena ao Corinthians”.

“Quero mostrar algumas imagens para quem não esteve em Oruro compreender a situação. No dia 22 de janeiro, quando foi anunciada a tabela, como nós sempre fazemos, enviamos nosso representante do Corinthians para ver as condições de logísticas. Feito isso, ele viu, voltou e trouxe algumas imagens. A partir daí, mandamos imagens para a Conmenbol, dizendo que Oruro não tinha um aeroporto adequado para nos receber”, disse o dirigente.

Segundo ele, a entidade afirmou que as condições aeroportuárias de Oruro seriam mais adequadas em fevereiro. Na preparação para a partida, a delegação do Corinthians fez parte dos treinos em Cochabamba, a 2600 m de altitude, antes de partir para Oruro, a 3700 m de altitude. De acordo com Roberto de Andrade, a vistoria encontrou vários problemas no local.

“Esgoto a céu aberto, cachorro atravessando a pista, sem condições nenhuma. Quando fizéssemos o ofício reclamando do aeroporto, nós queríamos que o jogo fosse em outro lugar. Tudo o que começa errado tem grandes chances de acabar errado. Sabemos que o regulamento tem validade até a página 2. Se levássemos ao pé da letra, não teríamos jogado lá por causa do aeroporto”, completou.

As críticas do dirigente ao regulamento da Copa Libertadores foram além. Para Roberto de Andrade, o veto deveria ser mais amplo no que se refere à punição pelo sinalizador atirado pelo corintiano em Oruro. O uso do artefato é recorrente em outras partidas do torneio, inclusive em jogos posteriores ao San José x Corinthians. E, mesmo assim, nenhuma equipe foi punida.

“O Corinthians foi punido, não negamos isso. Chegamos à conclusão que a punição foi em cima do capítulo 11, por causa do sinalizador, e não da morte. Todos os jogos que antecederam o nosso, e depois do nosso jogo, os estádio repletos de sinalizadores”, afirmou. “Queremos exigir que a Conmenbol aplique o regulamento. O estádio do San Jose tem que ser fechado. O estádio do Millonarios também tem que ser fechado pela agressão ao bandeirinha”, completou.

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