Com base em laudos, juiz propõe limpeza e demolição da Boate Kiss

O juiz Ulysses Fonseca Louzada, que conduz o processo criminal da Boate Kiss, pediu providências ao Ministério Público Estadual (MP), à prefeitura de Santa Maria e à Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) sobre a descontaminação do prédio onde funcionava a casa norturna. Laudos técnicos mostram que o local está cheio de substâncias tóxicas e pode […]

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O juiz Ulysses Fonseca Louzada, que conduz o processo criminal da Boate Kiss, pediu providências ao Ministério Público Estadual (MP), à prefeitura de Santa Maria e à Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) sobre a descontaminação do prédio onde funcionava a casa norturna.

Laudos técnicos mostram que o local está cheio de substâncias tóxicas e pode oferecer os mais diferentes tipos de riscos. Conforme avaliação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), a solução ideal é a limpeza criteriosa e demolição do prédio. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.

Oito meses depois do incêndio que matou 242 pessoas, há entulhos, destroços e fuligem por todos os lados. Um inquérito civil do MP aponta a existência de 17 produtos químicos tóxicos no imóvel. Ao se manifestar, o juiz Louzada considerou a possibilidade de contaminação do solo, da água e da população (por meio do ar).

A Econn Empreendimentos de Turismo e Hotelaria (empresa dona do prédio) se prontificou a contratar uma empresa para fazer um projeto de limpeza e descontaminação e a execução do serviço. O documento deverá ter assinatura de responsável técnico e ser aprovado pela Fepam.

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