CNJ finaliza relatório com indicações de arrendamento a terras de Mato Grosso do Sul

O coordenador do Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários do Conselho Nacional de Justiça, juiz Rodrigo Rigamonte, está em Mato Grosso do Sul para finalizar o extenso relatório de indicações para possíveis soluções de conflito de terras no Estado. Entre as 53 áreas indígenas, cada uma terá uma recomendação específica. “Serão uma ou […]

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O coordenador do Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários do Conselho Nacional de Justiça, juiz Rodrigo Rigamonte, está em Mato Grosso do Sul para finalizar o extenso relatório de indicações para possíveis soluções de conflito de terras no Estado.

Entre as 53 áreas indígenas, cada uma terá uma recomendação específica. “Serão uma ou mais recomendações, dependendo da área, que vão de reassentamento de pequenos proprietários, agilização de processos administrativos e arrendamento de terras”, declarou.

A finalização do relatório deve demorar de dois a três dias para ajustes de questões técnicas, redação e embasamento jurídico das indicações, que devem chegar ao ministro Joaquim Barbosa. O juiz do CNJ lembra que são apenas recomendações e que cabe ao Poder Executivo tomar as medidas cabíveis.

Buriti

As indicações do relatório para a área Buriti, terra de recentes conflitos que resultaram na morte do índio Oziel Gabriel, é de que seja feita desapropriação por interesse social e pagamento da terra, sem indenização de benfeitorias.

Somente no início de agosto, entretanto, é que deve ser divulgado o valor. Para concorrer ao cargo de deputado estadual, Ricardo Bacha, proprietário da fazenda Buriti, que está na área onde existem aldeias indígenas em Sidrolândia, declarou a propriedade está em 302 hectares ‘de terras pastais e lavradias’, avaliada em R$ 333.106,94.

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