Celular de Merkel é monitorado desde 2002 por EUA, diz revista
O prestigiado semanário alemão Der Spiegel publicou uma matéria em seu site, neste sábado, 26, na qual afirma que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), vem monitorando o celular da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, desde 2002. A revista diz ter obtido um documento que lista vários números […]
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O prestigiado semanário alemão Der Spiegel publicou uma matéria em seu site, neste sábado, 26, na qual afirma que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), vem monitorando o celular da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, desde 2002.
A revista diz ter obtido um documento que lista vários números monitorados, entre eles um que é identificado como “GE Chanceler Merkel”.
Na quarta, 23, o governo alemão divulgou ter fortes indícios de que os EUA monitoram as ligações da premiê, a partir de seu aparelho de celular. A suspeita deixou Merkel furiosa, que ligou para o presidente americano Barack Obama em busca de explicações.
Citando uma fonte do gabinete de Angela Merkel, a Der Spiegel disse que Obama se desculpou com a primeira ministra, durante o telefonema.
Na semana que vem, o governo alemão vai enviar a Washington funcionários da cúpula da inteligência do país em busca de esclarecimentos mais consistentes do que desculpas.
Indignação europeia
Reunidos em Bruxelas, líderes europeus, incluindo Merkel e o presidente da França, François Hollande — que recentemente reclamou de que os EUA espionam autoridades e cidadãos de seu país —, discutiram a questão e assinaram um documento no qual repudiam o monitoramento de cidadãos europeus, por parte de agências dos EUA, e pedem ações do governo americano.
A única voz dissonante foi a do premiê britânico David Cameron, que saiu em defesa dos serviços de inteligência como uma forma eficiente de combater o terrorismo no mundo e proteger os cidadãos comuns.
Americanos também protestam
Neste sábado, grupos de americanos foram às ruas de Washignton protestar contra a espionagem praticada por seu governo, que bisbilhota, inclusive, os cidadãos de seu país. A manifestação foi organizada pela Stop Watching Us (em tradução literal, Pare de Nos Vigiar).
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