Brasil tem papel-chave na construção do maior olho da humanidade
Hoje, o ser humano tem a capacidade de olhar longe e com grande qualidade no céu. Telescópios como o Hubble, o Newton e o Fermi em órbita, e o VLT e o Gemini no chão levaram a descobertas antes impossíveis para os astrônomos. Mas uma nova geração vêm aí e promete expandir os limites dessa […]
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Hoje, o ser humano tem a capacidade de olhar longe e com grande qualidade no céu. Telescópios como o Hubble, o Newton e o Fermi em órbita, e o VLT e o Gemini no chão levaram a descobertas antes impossíveis para os astrônomos. Mas uma nova geração vêm aí e promete expandir os limites dessa área da ciência. E o Brasil, ao contrário de todos os observatórios mencionados antes, pode ser um pilar dessa nova fase.
Projetado para ter um espelho de 42 metros, o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT, na sigla em inglês) pode ter, apesar do nome, sangue sul-americano. Ele será construído na árida região do Atacama, no Chile, considerada a melhor do planeta para a astronomia. O observatório teria capacidade para registrar os espectros óptico e infravermelho próximo da luz muito superior aos telescópios atuais. E a construção, que deve custar em torno de 1 bilhão de euros, está esperançosa com a possível aprovação no Congresso de um acordo que faria do Brasil um dos membros do Observatório Europeu do Sul (ESO) e que custaria ao País R$ 1,1 bilhão.
“Requer um significante aporte de dinheiro para construí-lo e muito virá de contribuições extras de todos os países-membros e também de contribuições anuais transferidas do Brasil”, diz Tim de Zeeuw, diretor-geral do ESO, se referindo ao valor do acordo a ser pago pelo País. Zeeuw diz que o telescópio sairá mesmo que o Congresso não aprove o texto, mas pode levar mais tempo que o esperado.
O diretor-geral afirma que a entrada do Brasil no ESO não pode ser vista como uma questão financeira, e sim como uma parceria científica e tecnológica. “O ESO quer trabalhar com a vibrante e fortemente crescente comunidade astronômica do Brasil, que já é bem conectada internacionalmente. Queremos também conectar com a indústria brasileira, em especial a de alta tecnologia, para nos ajudar a construir.”
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